sábado, 31 de janeiro de 2009

UM BRINDE A VIDA



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Simplesmente SER
Humano e do bem
Verdadeiro
Um erro ou outro
Acertos
Melhorar sempre
Eterno aprendiz
Convivência, harmonia
Boa energia
Realçar o melhor de nós
Amadurecer
Sentir, vibrar, crescer.

Tin, tin...
Um brinde a vida. (ney)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

CINTILAÇÕES

Cintilações

Talvez não existam amores felizes. Mas, as ilhas mágicas, que sonhámos, serão sempre perfeitas na sua imaterialidade. E nelas contemplaremos fragmentos de uma Atlântida por cumprir, de uma Avalon revelando-se apenas aos amantes temerários, de uma Arcádia onde os pastores absorvem a paz, de um Éden, que foi de todos, e que aguarda o resgate de todas as inocências.
Sentiremos as reverberações do sol sobre o mar em cada manhã e respiraremos a luz da tarde em grandes golfadas e dançaremos em sintonia com a lua, as marés, o vento e os bichos.
E escutaremos as nossas gargalhadas luminosas, entre momices e travessuras, e rodopiaremos nas asas de uma borboleta que sabemos ser um anjo e falaremos com todas as aves.
Até chegarem os dias em que guardamos nos olhos fechados o brilho, que criámos, e escondemos na alma os encantos, que recebemos.
É então que decidimos, por algum tempo, esquecer as cintilações mágicas. Porque tememos perder-nos.
Mais tarde, partiremos de novo para as nossas ilhas.

Alba/Portugal. Do blog a clareira.
Ah, deveras um lindo texto caminhando com sensatez e amadurecimento entre os sonhos e a realidade, deixando fluir a vida com equilíbrio e encantamento. (ney).

A CHUVA CHEGANDO...



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Foi assim que ela chegou ontem à tarde, registrei aqui da janela, e tudo indica que tem mais hoje. Foi muita água...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

FOTOGRAFIA




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Fotografia (Tom Jobim)

Eu, você, nós dois... Aqui neste terraço à beira-mar, o sol já vai caindo e o seu olhar, parece acompanhar a cor do mar, você tem que ir embora, a tarde cai, em cores se desfaz, escureceu, o sol caiu no mar, e aquela luz, lá em baixo se acendeu...Você e eu.
Eu, você, nós dois, sozinhos neste bar, à meia-luz, e uma grande lua saiu do mar, parece que este bar já vai fechar, e há sempre uma canção, para contar, aquela velha história, de um desejo, que todas as canções, têm pra contar, e veio aquele beijo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

FOTOGRAFIAS















Se as imagens me sensibilizam, faço delas uma fotografia, registrando vistas, ações, realidades. Às vezes, tento contar uma história do que me dizem, fazer uma poesia, dar um significado, mas o olhar do outro poderá interpretá-la de outra forma, então a imagem por si só pode fluir mais livremente no imaginário de cada um, ser mais abrangente que qualquer texto.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SOBRE CINTILAÇÕES...


ao poeta Paulo Andress

Poetas fazem aniversário, mas não têm idade. Celebra-se a data em que surgiram, porque celebrar o extraordinário devolve aos dias aparentemente simples, supostamente repetitivos, a memória de sua força de inventar, por descuido esquecida.
Poetas surgem. Um dia surgem e sabe-se, então: a vida não se bastou, a vida quis em si mesma ousar fazer (de novo) o nunca antes feito. Quando a vida fica triste, quando a vida fica exausta do que tem, do que é e quer mais, gesta poetas e garante, neles, seu indispensável excesso, sua necessária exceção.
Poetas surgem. Um dia surgem imersos num mar de palavras desordenadas, inundados pelas águas do tudo saber sem nada saber, perturbados pela visão dos vinte mundos ali, onde o mapa assinala apenas um lugarejo.
Poetas surgem. Um dia surgem. Conhecem nada de si, de sua destinação, de sua tarefa. Chegam sempre antes de ver, vêem sempre antes de chegar e espalham sentidos nos signos como quem marca a própria trajetória num labirinto que nega ter saídas.
Mas poetas fazem aniversário, embora não tenham idade. E nestas celebrações, a cada celebração disso, que neles foi surgimento, descobrem a profundidade escondida nos seus vôos, porque o céu é tão-somente um abismo invertido.
E nestas celebrações, a cada celebração disso, que neles foi surgimento, adivinham a eternidade escondida nas suas datas, porque o tempo é tão-somente um brinquedo de conjugar verbos.
Por isso poetas não têm idade: poetas não nascem, poetas não morrem. Poetas são cintilações. Surgem. Brilham. Iluminam. E estão fadados, mesmo não querendo, a permanecer para sempre
nos mundos todos que desvelaram, produziram, testemunhando aos incrédulos que – sim! – o infinito existe e mora neles, poetas.
E os poetas, onde moram? Eles moram, com a vida, no absoluto.

Texto em http://www.informarte.net/entrelinhas/57_cintila.htm

A NAMORADA NO PORTÃO




Imagens e momentos que cintilam no tempo.








Ela me esperava no portão
De longe eu via seu sorriso
Que me enchia de alegria

Beijos e abraços
Doces palavras, carinhos
Brilho no olhar

Sair a passear
Mãos dadas, felizes
Sem rumo, sem pressa

Ir ao cinema
Tomar um sorvete
Na pracinha namorar

Amar e ser amado
Sentir em cada momento
A vida do tamanho do mundo. (ney)

sábado, 24 de janeiro de 2009

OLÁ !


Pois é... aqui estou eu virtualmente, digo, nós, com nossas imagens de tela. Não a tela de pintura, velha conhecida nossa, que sempre foi uma forma de arte, de se perpetuar a imagem e contar a história de nossa existência humana, em quadros na parede da sala, dos gabinetes, museus, com ricas molduras, inclusive o auto-retrato.
Com a fotografia, nossas imagens se eternizaram nos álbuns de família, em fotos presas por lindas cantoneiras, e protegidos por papéis tipo vegetal que nos garantia a vida, a cor, só ficando ligeiramente amareladas, tipo sépia, mas até charmosas, dando idéia de tempo, experiência de vida, altivez. Podia acontecer uma umidade, um cheirinho de mofo, principalmente se ficassem lá esquecidas por muito tempo. Bastava um ambiente arejado e logo voltavam ao normal, passando de mão em mão, através de gerações, relembrando histórias de vida.
Mas agora os tempos são outros, nas telas dos monitores somos imagens digitais nítidas, cheias de brilho, cores. E vivos ou mortos, nossos movimentos e falas são preservados pelos vídeos.
Dizem-nos “virtuais”, porque somos um pouco eletricidade, eletrônica, teclado, mouse, sistemas, mas na verdade nossas palavras tecladas expressam sentimentos reais, tanto quanto seriam nos livros, nas cartas, telegramas, ou mesmo quando ditas no real, olhos nos olhos, certo?
E digo mais, comparando com as cartas, somos até mais reais, porque “on line”, falamos o que estamos pensando naquele momento, e as cartas quando chegavam já poderiam não corresponder aos sentimentos nelas expressos. Mas de qualquer forma, eram também bem-vindas, ficavam em nossas memórias, em caixas nos armários, poderiam ser lidas e relidas, e muitas guardavam mesmo seus perfumes.
Então, o que vale mesmo são os bons sentimentos, as verdades, as trocas de idéias, as prosas, amores e paixões, sonhos e realidades, o interagir com o universo a nossa volta. (ney).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DIAS DE CHUVA E DE SOL




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Chuva e sol
Água e luz
Vida e poesia. (ney)


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

UMA EXPERIÊNCIA DÉJÀ VU ?




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Quando cheguei nessa pequena praia da Ilha de Paquetá cismei que era a mesma de muitos sonhos, mas não me lembrava de conhecê-la. Uma experiência estranha, mas como sou meio cético, e já conhecia a ilha desde criança, deletei os pensamentos. Minha avó morou na ilha, eu ia sempre, comemorei aniversários, meu e dos filhos, e sempre vou lá dar minhas pedaladas, não tem carros, tudo como nos anos 60, e ainda tem os seus encantos.
Agora vejo falar nesse tal de "Déjà vu"... então pode ser uma imagem do passado que não foi totalmente decodificada; ou foi esquecida; ou não me chamou a atenção na época; ou aconteceu segundos antes, e levou uma fração de tempo do inconsciente para o consciente. Acontecem com outras impressões, como de um cheiro, uma cena, circunstância.
No filme DEJA VU, com Denzel Washington, o tema se aprofunda numa ficção e se converte numa possibilidade de se voltar no tempo e mudar o futuro, evitando um terrível desastre... http://www.interfilmes.com/filme_15904_Deja.Vu-(Deja.Vu).html ou
http://br.youtube.com/watch?v=9d5l5lqqS2Y

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OBAMA - Esperança de melhores dias para o mundo





Clique sobre as imagens para ampliá-las. Esta última foto foi tirada do GeoEye-1 (satélite do Google), a 680 km. do solo, viajando a mais de 27000 km/h.
IMAGENS youtube - GloboNews:
http://www.youtube.com/watch?v=5_l0RlXayPw&feature=related

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

LIBERDADE INTELECTUAL


Não acreditem em uma coisa dita simplesmente porque é dita, nem em tradições porque vêm sendo transmitidas de um para outro desde a antigüidade; nem em rumores enquanto rumores; nem em escritos de sábios apenas porque foram sábios que os escreveram, nem na mera autoridade de seus próprios instrutores ou mestres. Mas devemos acreditar quando o escrito, a doutrina ou dito, é corroborado pela razão e consciência. Por isso tenho ensinado a vocês a não acreditar apenas por haverem escutado, mas acreditarem quando a crença ocorre a partir de sua própria consciência, e então agirem de acordo com isto e intensamente. Mesmo a revelação, deve ser confrontada com a pedra de toque da razão e da consciência; deve haver uma resposta a ela a partir de dentro, o testemunho interior do Ser, antes que posa ser aceita como verdadeira.

(Parte de um texto de Annie Besante, sobre Teosofia, no blog antiga sabedoria).

domingo, 18 de janeiro de 2009

DOMINGO - OLHARES





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Domingo pode ser parque, cinema, almoço em família, churrasco, samba, futebol... mas pode ser volta de viagem, feriadão, engarrafamento, a tal véspera de segunda-feira, dia que custa a passar, tédio, horrível de TV, então depende um pouco do nosso olhar, tentar colorir, iluminar... "Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão" - Clarice Lispector.

PÔR-DO-SOL


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
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Mesmo depois que o sol se põe por trás das montanhas num lindo espetáculo da natureza, é bonito ver as luzes da cidade se acendendo, o colorido do céu, os reflexos no mar... e logo vem o show da lua e das estrelas, até que chegue um novo alvorecer e o sol venha brilhar com toda a intensidade. ney/
Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirâo de ver as estrelas. Antoine de Saint-Exupéry.
"Há quem me julgue perdido, porque ando a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido para ouvi-las e entende-las.." Olavo Bilac
"DAS UTOPIAS - Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las...Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas! Mário Quintana

sábado, 17 de janeiro de 2009

LUA E FLOR


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto e photoshop ney).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

UMA BELA VIAGEM


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Bela canção, interpretação, letra e música, poesia, uma voz calma, uma viagem romântica... VEJA NO ENDEREÇO:


http://www.paixaoeromance.com/70decada/viagem/h_viagem2.htm

CENA DO FILME "AMARGO PESADELO" - 1972

Trata-se de uma cena antológica e emocionante do filme Amargo Pesadelo (1972), em que há um duelo de banjo e violão, entre um forasteiro e um menino autista do posto de combustÍvel.

De todas as pessoas que aparecem no filme, o único que não é ator é o menino. Ele é um autista, que o diretor teve a felicidade de encaixar na cena do filme.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

MODERNIDADE E TV



Assim começou a TV no Brasil, anos 50, essa imagem do logotipo da TV TUPI (uma indiazinha de cocar). Éramos bem pobres, mas meu pai ganhou um dinheirinho na loteria, e fizemos partes desses primeiros a ter TV em casa.
E lembro do programa da Mara Rúbia (Boate Martini), da Virginia Lane (Espetáculos Tonelux), ALÔ DOÇURA, com Jonh Herbert e Eva Wilma, REPÓRTER ESSO (Gontijo Teodoro) etc. A história toda está em: http://www.tudosobretv.com.br/histortv/historbr.htm#

INÍCIO DA MODERNIDADE


As imagens não eram tão boas, coloridas, digitais, e tinham os chuviscos, o vertical passando, às vezes tinha que dar um tapinha para ela funcionar, as válvulas esquentavam, mas a programação não sei não... acho que era bem melhor, não tinha tanta gente matando tanta gente, conspirações familiares, acabaram os "mocinhos", agora quem faz sucesso são os vilões. Assim nem adianta o telão com som stereo, só tem mortes com efeitos especiais.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

BOLEROS, SAMBAS, CASAS DE DANÇA...



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Os “anos dourados” marcaram o início de grandes mudanças sociais, o rock, a juventude transviada, hippies, woodstock, Beatles, Bossa Nova. Até então eram as estruturas bem conservadoras, as mulheres recatadas, sempre em desvantagens nos comportamentos machistas, ditados pelos pais, irmãos e os próprios namorados, os namoros até as 22 horas, e vivíamos na sociedade os bailes de formatura, debutantes, grandes orquestras, carnaval de clube, de rua. Já os rapazes eram mesmo persuadidos a serem também da noite, dos salões de sinuca, bilhar, dos cabarés, “boites”, casas de dança. Aos 14 queríamos ter 18 anos e ir para a boemia, eram tempos diferentes, a violência não passava do famoso “batedor de carteira”, uma eventual briga onde alguém poderia ter um canivete e todos saíam correndo, e a polícia chegava e levava o cidadão em cana.
Querendo ou não, hipocrisias ou preconceitos à parte, foi uma época que nos marcou. E sem ser um boêmio, um malandro, um bom em sinuca ou bilhar, ou dança de salão, eu estava simplesmente lá vivendo meus momentos.E foram no Rio e em SAMPA, mas em São Paulo eu morava sozinho, no centro, e vivia nas ruas, nas noites, um pouco dessas casas de dança, samba, boites, táxi danças e outras, mas também os teatros, cinemas, restaurantes. Noites iluminadas, ruas cheias de gente, muitas de outras cidades, estados, países, imensidão cosmopolita, pessoas buscam seus espaços, realizações, integração, vivem alegrias, saudades, encontros e desencontros, e cada um se entende do seu jeito, e o recente filme CHEGA DE SAUDADE contou um pouco dessas histórias de casas de danças. Ouvindo os grandes boleros sinto saudades (besame mucho, solamente una vez, El dia que me quieras)... talvez pensem os filhos, netos, que já nascemos idosos, caretas, mas vivemos nossas épocas:

Boleros, dois pra lá, dois pra cá
Magia, devaneio, imagens do passado
Longe de casa, nas ruas da cidade
Saudade, mocidade

As escadas de madeira, corrimão
Dando acesso ao grande salão
Rosto colado, braços em abraços
Corpos juntos na melodia

Ritmo embriagante
Música envolvente
Perfume, ruge, batom, flor no cabelo
Sensações, olhares insinuantes

Pensamento delirante
Confuso, talvez buscando longe a namorada
Dançando com outra a saudade
Paixão passageira, ausência, solidão, traição

Momentos, instantes,
Iludem as distâncias
E nunca se sabe
Onde podem ir

Matar a saudade
Aplacar o calor
Serenar a alma
Enganar o coração. (ney).

Lembro do Salão Azul e Santa Cruz, no centro de Niterói (sinuca e bilhar), danças no Harmonia; no Rio a Lapa, Pça.Tiradentes, Estudantina, Rua Alice; em Sampa a Rio Branco, Duque de Caxias, Ipiranga, Major Sertório, Bilhar da São João, Brig. Luiz Antonio.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

VIVER E COMPARTILHAR A EXPERIÊNCIA DO TEMPO

No outono da vida é normal pensar que, inevitavelmente, estamos transitando por uma última etapa desse caminhar, pois essa é a realidade. Mas apesar da idade, esse é o momento de se viver com sabedoria tudo que aprendemos, as coisas simples e verdadeiras, valorizar o que conquistamos, deixar de lado os ressentimentos, aproveitar intensamente essa dádiva de ter chegado até aqui.
Mas não com egoísmo, como uma verdade única, e sim com novas idéias que possam ser compartilhadas com os mais jovens, de um jeito mais integrado e coerente com o mundo de hoje, sem que se perca a essência de ambos e da vida.
Uma pessoa mais jovem que nos veja vivendo assim nossa terceira idade, com certeza vai ter mais expectativas quanto ao seu futuro, e pode resultar desse entrosamento entre as idades um aprendizado mútuo, unindo novas energias e conhecimentos a experiências já vividas.
Há uns dois anos atrás voltei aos bancos da Universidade Federal para fazer um curso de línguas (inglês), e vivi pessoalmente uma convivência de harmonia entre alunos de 20 aos 60 anos, um servindo de incentivo ao outro, todos acreditando que somos eternos aprendizes e que o conhecimento sempre traz crescimento. Não conclui o curso, queria apenas saber um pouco mais do idioma inglês para facilitar alguns entendimentos e leituras práticas.
Os idosos de hoje viveram uma experiência mais animadora nos ditos “anos dourados”, quando o mundo passava por um momento de grande prosperidade. O mercado de trabalho hoje é extremamente competitivo, há mais inseguranças, os valores se distanciaram de um propósito mais humano, vive-se o imediatismo de resultados ditos práticos e eficientes, e não o valor mais profundo da vida e do seu futuro em harmonia com a natureza, da qual somos partes integrantes e dependentes.
Nesse entendimento de gerações haveremos de encontrar juntos o verdadeiro caminho de luta por um futuro promissor, sustentável e verdadeiro. ney.

sábado, 10 de janeiro de 2009

DEPOIS DO POR DO SOL A CHEGADA DA LUA CHEIA














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Sábado, 11/01/2009, um belo pôr do sol na orla de Niterói... do outro lado ia chegando a lua cheia, espetáculo da natureza num dia agora mais parecido com verão, a chuva deu uma trégua. Crianças brincando na areia, jogo de bola, o calçadão cheio de gente caminhando, olhando o mar, nos barcos gente pescando, passeando, gaivotas voando, os bondinhos do Pão de Açúcar, no topo do Corcovado o Cristo abençoando. E por que ainda tem gente fazendo guerra?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CARROSSEL DA VIDA



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No carrossel eu dei muitas voltas ao mundo... ou foi o mundo que deu muitas voltas. Galopando feliz no meu cavalo, pipoca na mão, eu via minha mãe me acenando, meu pai com o cigarro na boca ouvindo o futebol no radinho, e eu já de olho na carrocinha de algodão doce. Um dia achei que estava grandinho para andar de cavalinho e fui para o auto-pista, para o trem fantasma, para a incrível montanha russa, achando que minha coragem não tinha limites.
Mas ai veio a namorada... já imaginou se ela me vê brincando num parque de diversões? Nem pensar! Eu já era um rapaz, sabia tudo do mundo, no lugar da pipoca agora eu fumava cigarros, igual aos artistas de Hollywood, ninguém dizia que fazia mal, inventaram até um filtro e estava tudo resolvido.
Então vieram os filhos, e eu de novo no carrossel, segurando um e outro, saco de pipocas na mão, máquina fotográfica, eles acenando para a mãe, gritando, querendo passar para o outro cavalo melhor, depois para o outro, apostando corrida.
E roda o carrossel, galopam os cavalos, gira o mundo, e lá estava eu de novo com os netos, agora segurando eles e me segurando, olhando para o chão para não ficar tonto. Os encantos dos netos nos encantando a vida, tomando sorvete com eles, parecia ter voltado aos tempos de criança.
Então eu disse: - Agora chega! Vamos embora que estou cansado. Mas a neta retrucou: - Mas vô, se aqui está tão bom, por que nós vamos embora? Então eu vi que estava cansado era de ficar cansado, e fui me divertir com eles. Vivendo e aprendendo no carrossel da vida. Será que vou voltar com os bisnetos?
Tirei uma foto dos cavalos e eles estão bonitos e cheios de disposição. Vamos ver no que vai dar... Nada contra a mais uma voltinha no carroussel. Vamos nessa? ney.
http://www.youtube.com/watch?v=2TWGPFpeyPw&feature=related

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

PENSAMENTOS NUM TERRAÇO SOBRE O MAR


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Voltando ao que eu disse no post anterior, de morar de frente para o mar e não querer ficar somente a contemplá-lo, foi o que me motivou a velejar. Desde que nasci, na Rua Paissandu, Flamengo, Rio de Janeiro, vivia a freqüentar a praia com meu pai. Um dia fui a Sears Roebuck, na enseada de Botafogo, a primeira loja de departamentos da cidade, escada rolante, vendia de tudo, até automóveis, e eu gostava de ir a lanchonete comer waffer com geléia. Em frente o belo Pão de Açúcar, a Urca, os barcos do Iate Clube Rio de Janeiro, e o letreiro luminoso da água mineral Salutaris, com uma garrafa que não parava de encher um copo.
E foi então que comprei a primeira máscara de mergulho, respirador, e pé de pato, marca italianinha. Mergulhos no raso, nas pedras, mas o suficiente para me encantar com o belo fundo do mar. Depois, em Niterói, tinha o trampolim da Praia de Icaraí, onde podíamos mergulhar de bem alto. E começou a mania de pegar ondas, na época não tinha o surf, descíamos as ondas com o corpo esticado, era o famoso “JACARÉ”.
Da primeira bóia (pneu de caminhão), fui para um bote inflável a remo, depois um caiaque e finalmente o pequeno barco a vela (LASER), como disse na postagem anterior. Achei que deveria ir lá usufruir um pouco daquele vento, daquele mar cercado de belas montanhas, ilhas, daquela beleza, e não deixar que fosse só uma paisagem a minha frente. Tantas coisas deixamos passar na vida, por circunstâncias ou limitações, e eu não queria nem tinha coragem para desafiar a imensidão do oceano, como Cristóvão Colombo, Amyr Klink e outros, queria apenas velejar nas águas tranqüilas da Baía da Guanabara.
Depois meus filhos também fizeram curso de vela, cheguei a comprar um barco para minha filha, meu filho também comprou um LASER, mas não fomos muito longe como velejadores. E é um esporte caro, que exige ser sócio de um clube náutico etc. Por ser mais fácil e econômico comecei a andar de moto, mas agora me contento com a simples bicicleta, companheira desde a infância.E ao clicar, hoje, esse terraço sobre o mar (foto acima), percebi que a bela vista já é o suficiente para esse meu outono da vida, velejando na memória e na imaginação. ney.

NEY VELEJADOR











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Então um dia eu pensei... como vou morar de frente para a linda Baía da Guanabara e não ser um velejador!? Tirei a habilitação de Arrais Amador na Marinha (Capitania dos Portos), comprei um LASER e sai navegando. Uma delícia sentir o vento enfunando a vela e ser levado pelas forças da natureza. O LASER é um barco pequeno, mas tem uma área vélica grande e é muito ágil, em meia hora ia até o Rio. Velejei com ele na Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio), em Cabo Frio, na Lagoa de Araruama. Chegava no clube náutico lavava o casco, encerava, e na próxima saída ele deslizava suave pelas águas tranquilas da baía. Nunca fui um grande velejador, era o suficiente para me divertir ao sabor do vento. Já tinha tido um caiaque, depois tive um bote a motor, com esse andei também em Búzios. Velejar é entrar em harmonia com a natureza. SAUDADES DESSES BONS TEMPOS.

VIAGEM NO TEMPO II


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

UM DIA SEM CHUVAS













Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney hoje).
A chuva deu uma trégua, então fui dar minha volta de bicicleta, e pedalando pela orla vou clicando uma imagem e outra, como já mostrei no vídeo.
Dia de luz, festa de sol, e um barquinho a deslizar, no macio azul do mar. Tudo é verão e o amor se faz, num barquinho pelo mar, que desliza sem parar...Sem intenção, nossa canção, vai saindo desse mar, e o sol... Beija o barco e luz, dias tão azuis! Volta do mar, desmaia o sol, e o barquinho a deslizar, e a vontade de cantar! Céu tão azul, ilhas do sul, e o barquinho, coração, deslizando na canção. Tudo isso é paz, tudo isso traz, uma calma de verão e então... O barquinho vai, a tardinha cai. (Roberto Menescal). E vamos ouvir a linda canção na voz de Maysa: http://www.youtube.com/watch?v=hrrmxFKl_a0