domingo, 28 de junho de 2009

VITÓRIA RÉGIA E LIBÉLULA






Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney). Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
.
Na primeira foto acima coloquei em destaque, à direita, embaixo, a flor da vitória régia e uma libélula que estava pousada. A libélula começa sua vida sob as águas, até a formação das asas. A cor definitiva do corpo e da asa das libélulas demora alguns dias para se fixar, seguindo diversos matizes de azul, amarelo e vermelho. No Brasil é conhecida pelos nomes: Lavadeira, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue. O absoluto controle de vôo da "demoiselle" (senhorita, como a libélula é chamada pelos franceses), inspirou o brasileiro Alberto Santos-Dumont na criação de seu modelo mais bem sucedido: o Demoiselle. Irrequieta, voando incessantemente, planando, dando rasantes, subindo ou pousando como um helicóptero, a libélula parece ter sempre muita pressa. E motivos não faltam para isso. Toda libélula está sempre vivendo o ponto culminante de sua vida e não tem tempo a perder.
VITÓRIA RÉGIA. Sua flor branca abre-se ao anoitecer, e no dia seguinte apresenta uma coloroção rosa. A Deusa vegetal. Lenda: Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.