Final de ano com muita chuva, agora cedo minha rua virou um rio, transbordou o canal (córrego). Espero que até a noite melhore e não estrague a festa do réveillon, a queima de fogos etc.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
FELIZ 2010
foto e arranjo (ney) - clique para ampliá-la.
Réveillon em frances significa DESPERTAR (conforme alguns sites no google). FELIZ ANO NOVO! - SAÚDE! tin-tin...
SALUTE!
Um brinde ao que somos e desejamos ser; às nossas coerências e incoerências, as nossas decisões e indecisões. Um brinde aos nossos erros e acertos, e às chances que tivemos para mudar, crescer. Um brinde à luz que emana do afeto, à incógnita do amanhecer, ao brilho do dia, à sutileza do pôr do sol, ao mistério da noite.
Um brinde à música que se ouve e chora de emoção. Um brinde ao beijo dado, que ficou na lembrança, e ao beijo desejado, apenas sonhado. Um Brinde às loucuras cometidas em nome do amor; aos amores passados, presentes e futuros. Um brinde à saudade - porque marcou a presença - E à presença que deixou saudade.
Um brinde a VOCÊ, a MIM, a NÓS! Brindemos, pois, à VIDA! Que ela nos dê força para sermos quem somos. E nos conduza muito mais além. http://alpasxxi.literatura.zip.net/
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL (clique aqui)
Interessante assunto, Inteligência espiritual - por Dana Zohar. Recebi e-mails desse assunto de Rosângela Monnerat e José Luiz, então resolvi colocar nesta postagem. (ney)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
FELIZ OLHAR NOVO EM 2010 (clique aqui)
Foto ney (clique para ampliá-la)
FELIZ OLHAR NOVO - Carlos Drummond de Andrade.
Clique no TÍTULO ou no endereço que segue:
http://www.youtube.com/watch?v=zObIHV_15fE
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Descendo a ladeira (clique aqui e veja o vídeo)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL !
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
PENSAMENTOS, SONHOS...
Clique na imagem para ampliá-la (foto ney).
Nessa tênue luz dourada deixo meus pensamentos e sonhos soltos, voando na paisagem, como as gaivotas, até se perderem na escuridão da noite, no infinito, e se renovarem numa nova manhã.
Buscam verdades, vagueiam em fantasias, fazem parte da viagem da vida. (ney)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
VIVA O VERÃO !
sábado, 19 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
NA BEIRA DE UM MAR DE AMOR... (clique aqui)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
ÚLTIMOS RAIOS DE SOL
Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney).
Essa luz dourada do por-do-sol realça a montanha e seus contornos, cria sombras, silhuetas, contrastes, luzes intensas e cores luminosas, evidencia texturas, reflete com brilho nas águas do mar, aqui no caso a Baía da Guanabara. Também é um bom momento para fazer retratos, pois a intensa luz dourada suaviza as rugas e projeta uma luminosidade muito benéfica aos rostos. Independente de se esconder atrás de distantes montanhas ou diretamente no mar, não há nada que eleve tanto o espírito e agrade tanto o olhar como um belo pôr-do-sol. Um perfil de pessoa, um edifício, um barco ou pássaros bem na frente do pôr-do-sol pode se tornar extraordinário (repare nas fotos).
O Cristo Redentor é uma das 7 maravilhas do mundo, de braços abertos no alto da bela montanha do Corcovado nos dá uma forte sensação de paz e amor. (ney)
Veja no endereço que segue o belo vídeo do amanhecer da novela VIVER A VIDA, da Globo (TELA CHEIA): http://viveravida.globo.com/Novela/Viveravida/Videos/0,,17544,00.html
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
PRIMAVERA/VERÃO (clique aqui)
Clique para ampliá-las (fotos ney).
As nuvens foram chegando e ficou o dia cinzento, com direito a garoa e chuva, despencando a temperatura que andava pelos 40º. Neste DEZEMBRO lembro os bons tempos da juventude, das férias escolares que começavam bem antes do Natal e, às vezes, iam até o começo de março, dependendo do carnaval no final de fevereiro. Bailes de formatura, festas de final de ano, quase 3 meses de muita praia, boa vida e carnaval. Mas isso se não ficasse em SEGUNDA ÉPOCA nas provas escolares. E no lugar de protetor solar usávamos óleo de bronzear. http://www.youtube.com/watch?v=n72vD9Wtt8Y
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
QUANDO, LÍDIA, VIER O NOSSO OUTONO
Clique para ampliá-las (fotos ney).
Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes.
Ricardo Reis - Odes De Ricardo Reis
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
BEBA DO SAMBA (clique aqui)
Muito bom o SOM BRASIL de ontem, todas as interpretações, e nesse vídeo, em especial, lembrando o samba autêntico. Clique no TÍTULO acima ou aqui...
http://www.youtube.com/watch?v=sbeOZ9KMSzE
http://www.youtube.com/watch?v=sbeOZ9KMSzE
AINDA OS BONDES...
Na postagem anterior "Bondes do Brasil" eu disse que um deles (Santa Rosa/Viradouro), passava aqui próximo de onde eu moro. Passei hoje lá de bicicleta e fotografei o mesmo prédio de esquina da foto, antes (1949) um armazém, hoje comida a peso, repare nos detalhes acima das marquise do prédio, nas portas etc. Estou colocando apenas uma parte da foto do bonde porque no respectivo site diz que é proibida a reprodução de fotos, apesar de estar na internet, mais para mostrar que é o mesmo prédio e local, o imóvel está na esquina da Rua Santa Rosa com Rua Domingues de Sá, e o bonde logo depois está passando em frente e esquina da Rua Dr. Sardinha, que começa em direção oposta.
O bonde de 1949 já se foi, mas o imóvel continua lá. E eu caçando, identificando e clicando essas imagens que ficaram na memória. Não faz muito tempo um jornal local publicava fotos de pedaços de fachadas de construções antigas, o suplemento saía na sexta-feira e tínhamos até segunda-feira para mandar o cupom identificando as 10 imagens, concorrendo a premios. Acontecia uma grande mobilização de pessoas no final de semana, buscando encontrar cada ponto, e era mais uma forma de preservar a memória da cidade.
O endereço dos BONDES DO BRASIL é http://www.tramz.com/br/ch/ch1.html ..... e a foto do bonde é a quarta da primeira página do site.
O bonde de 1949 já se foi, mas o imóvel continua lá. E eu caçando, identificando e clicando essas imagens que ficaram na memória. Não faz muito tempo um jornal local publicava fotos de pedaços de fachadas de construções antigas, o suplemento saía na sexta-feira e tínhamos até segunda-feira para mandar o cupom identificando as 10 imagens, concorrendo a premios. Acontecia uma grande mobilização de pessoas no final de semana, buscando encontrar cada ponto, e era mais uma forma de preservar a memória da cidade.
O endereço dos BONDES DO BRASIL é http://www.tramz.com/br/ch/ch1.html ..... e a foto do bonde é a quarta da primeira página do site.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
The PEN history (clique aqui)
Recebi da Rosângela Monnerat, adorei esse vídeo, criatividade pura.
A Olympus tirou mais de 60 mil fotos, “revelou” 9.600 delas e usou 1.800 para fazer o filme que você verá , que segundo a empresa não tem nada de pós-produção. É uma colagem pura e simples. Um espetáculo de criatividade. Clique no TÍTULO acima (ney).
A Olympus tirou mais de 60 mil fotos, “revelou” 9.600 delas e usou 1.800 para fazer o filme que você verá , que segundo a empresa não tem nada de pós-produção. É uma colagem pura e simples. Um espetáculo de criatividade. Clique no TÍTULO acima (ney).
PESCANDO LUZES...
VIEMOS PESCAR OU APRECIAR A NATUREZA? ... ou ESTAMOS FALANDO DE CIÊNCIA? (foto ney).
O universo todo é energia pura e reage às nossas expectativas e ações. Ela pode ser sentida ao observamos a natureza a nossa volta, onde tudo convive e se ajusta em harmonia. Nas correrias nem sempre conseguimos percebê-la, deixando fluir talvez pudéssemos pescá-la. A nossa interação com o momento depende da intensidade que o vivemos.
Mas não se quer aqui focar apenas "visões" no sentido esotérico, como se pode imaginar, mas no sentido de percepção, constatação e conscientização.
A observação de tudo a nossa volta é também ciência e, bem usada, pode nos levar ao crescimento em todos os sentidos. Aqui mesmo velejando nessas águas, aprendi a observar os ventos, correntes, marés, e aproveitar melhor essas energias. Informações bem simples e de grande proveito. Águas assim espelhadas, por exemplo, revelam ausência de ventos, que chamamos de sombras, e procuramos caminhos onde as brisas deixam sinais nas águas. Até os vôos dos pássaros nos revelam informações importantes. Uma grande calmaria, quedas bruscas de pressão atmosférica, podem nos alertar para mudanças bruscas no tempo, tempestades, ventanias. O pescador com sua experiência pode mesmo localizar cardumes de peixes. Os grandes navegadores tornaram assim possíveis suas aventuras e conquistas no mar, criaram instrumentos de navegação, tiveram mesmo que usar de estratégias para superar dificuldades religiosas, prometendo terras aos reinos que patrocinavam suas viagens, e que levariam a religião aos novos povos. Somos eternos aprendizes e precisamos usar essas energias e luzes no melhor sentido, e não em guerras e tiranias. (ney).
BONDES (clique aqui)
BONDES DO BRASIL - Carlheinz Hahmann. (IMPERDÍVEL).
Clique no TITULO acima e veja os bondes de Campinas, Rio, Niterói, Juiz de Fora, São Paulo, Santos.
Puxa! Estou velho mesmo, pois conheci quase todos, os do Rio, Niterói, São Paulo, Santos, Juíz de Fora. O da foto é em Juiz de Fora (sou o penúltimo); o outro é no centro de Niterói (1949), não é dessa coleção, e não estou na foto, era uma criança.
Clique no TITULO acima e veja os bondes de Campinas, Rio, Niterói, Juiz de Fora, São Paulo, Santos.
Puxa! Estou velho mesmo, pois conheci quase todos, os do Rio, Niterói, São Paulo, Santos, Juíz de Fora. O da foto é em Juiz de Fora (sou o penúltimo); o outro é no centro de Niterói (1949), não é dessa coleção, e não estou na foto, era uma criança.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
COMO NUVENS PELO CÉU - Fernando Pessoa.
Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?
Fernando Pessoa
UMA VALSA, UMA IMENSA ESFINGE, UM MOMENTO DE LAZER? Veja e sinta do seu jeito
Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
O Parque da Cidade, em Niterói, tem mesmo uma vista privilegiada. Dele podemos ver todo o Rio e suas montanhas, o centro da cidade, Aterro do Flamengo, Botafogo, Copacabana, a Baía da Guanabara, a ponte Rio/Niterói, a Ilha de Paquetá, a Serra dos Órgãos em Teresópolis (Dedo de Deus). Podemos inclusive ver Niterói, tanto do lado da Baía da Guanabara como a região oceânica, e a entrada da barra por onde chegaram os primeiros navegantes, o oceano a perder de vista.
É gostoso ficar aqui apreciando o vôo livre, muitos ficam a namorar, conversar, olhando a paisagem, existe estacionamento, bar e uma boa estrutura. A subida é toda asfaltado e passando pela floresta, há quem suba a pé e de bicicleta, apesar de ser bem íngreme.
Podemos fazer uma viagem histórica no tempo (século XVI), imaginando os indios e a chegada dos primeiros navegantes, os relatos de Jean de Léry sobre a chegada de Villegagnon; os de Hans Staden que esteve prisioneiro dos indios, desde São Vicente até o Rio. A expulsão dos franceses e seus aliados indios tamoios, pelos portugueses contando com a ajuda do indio Araribóia e sua gente, essa Baía foi palco de violentos combates.
Num contexto místico e de ciência, imaginar que essas montanhas formam o que seria a maior esfinge do mundo... http://www.sete.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=101%3Alocais-sagrados-da-teosofia-brasileira&catid=37%3Aportal&Itemid=30 e http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/jb_ecologico/2005/03/04/jorjbe20050304035.html
Ou ouvir a VALSA DE UMA CIDADE - Ismael Netto e Antonio Maria, na voz de Rita Lee.
http://www.youtube.com/watch?v=SywaUIYiE9Q (postagem anterior).
VALSA DE UMA CIDADE (clique aqui)
VALSA DE UMA CIDADE - Ismael Netto e Antônio Maria - Na voz de Rita Lee. (foto ney).
Clique no TÍTULO acima ou aqui...
http://www.youtube.com/watch?v=SywaUIYiE9Q
domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
SERÁ QUE DÁ CERTO?
Cismei de poetizar uma das fotos da postagem anterior, dar um colorido diferente, deixar mais romântico o jovem casal que passou bem na hora que eu cliquei. Mas foi bom eles terem passado, a foto ficou com mais vida e amor.
Lembrei logo da bela música "Estrada do Sol" - Tom Jobim... que teve muitas interpretações, Dolores Duran, Agostinho dos Santos, Gal Costa, Elis Regina etc.
É de manhã vem o sol
Mas os pingos da chuva
que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre
Que me traz esta canção...
É de manhã vem o sol
Mas os pingos da chuva
que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre
Que me traz esta canção...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
PEDALANDO E CLICANDO
Neste feriado do Dia Nacional da Consciência Negra, homenagem aos que tanto sofreram nesses tristes caminhos da desumanidade, fui dar uma longa volta de bicicleta pela cidade, e totografando igrejas, praças, praias cheias, mergulhos dos rochedos, cotidianos. 1- As flores cor de jambo caidas pelo chão do jardim, que explicam bem porque se chama a bela construção Solar do Jambeiro; 2- Este outro sobrado antigo não teve a mesma sorte, ficou ali abandonado ao tempo; 3- A praça Pedro Alvares Cabral, próxima a orla da Ilha da Boa Viagem, homenagem da comunidade luso brasileira; 4- A turma mergulhando da Ilha da Boa Viagem, tendo ao fundo a Baía da Guanabara e a Fortaleza Santa Cruz (onde servi o Exército - artilharia de costa), iniciadas as primeiras construções ainda nos primórdios da nossa história (Séc. XVI); 5- Os namorados passeando pela orla; 6- Mergulhou um deles do rochedo junto à Ilha da Boa Viagem, já tinha se lançado ao ar, não tinha volta, os outros dois megulharam em seguida; 7- A Igreja Anglicana bem em frente a nossa maior praça, o Campo São Bento. Claro que parei na padaria para um lanche, não lembro se uma ou duas vezes (rs). Um bom passeio, num dia azul, 30º, uma leve brisa.
SEM FRONTEIRAS (clique aqui para ler os textos)
Por minhas mãos
João Felinto Neto
Resumo:
O pensamento racional e comedido, criterioso e definitivo, faz da maioria das pessoas meros espectros de homens. Amnésicos, esquecemos nossos sonhos. Explorados, marginalizados, saqueados, esquecidos, seguimos a multidão. Nossos sentidos figadais, anestesiados pela própria cisão com o mundo, não nos faz perceber os detalhes que o tempo transformou. Em sua poesia, João Felinto nos mostra a lucidez de ser louco, e envergar a patética normalidade hipócrita que nos interna no manicômio do mundo moderno. O sentido sinestésico de ler o ambiente, de sentir seus segredos, de inundar os corações com sentimentos sublimes, mas perceber o limite claro dos paradoxos de uma existência que nos sufoca e nos expande, nos liberta e nos clausura, nos eterniza e nos dizima. Retrata-nos a saga do dia, que o tempo dispôs a seu gosto. As mudanças que agrisalham os cabelos e nos nutre a alma de experiências voláteis. Vai do ácido ao aquoso, do nascer ao morrer, sem entrelinhas. Não reveste de púrpuras o vaso de plantas sequiosas. Não verá no relógio a hora do almoço sem sentir o tilintar dos ponteiros, poetizar o tempo sem respostas. Não abrirá os olhos sem perceber réstias de sol irresoluto, lhe alertar as retinas. Não calará segredos de ouvidos magoados - reclamará a dor. Suas tardes opacas, se não forem suas, transluzir-se-ão aos olhos radiantes do poeta louco. E por suas mãos, reescreve a história de um cotidiano, realmente humano. E nos dá um ponto final, " microscópico, impertinente, a incomodar o macrocosmo indiferente das convenções gerais".
POR MINHAS MÃOS
Muitas vezes quando estou criando um poema, a mente pára por alguns instantes, mas as mãos continuam a escrever ou a digitar. E alguns desses versos são calejados e rudes, enquanto outros são extremamente macios e carinhosos. O resultado é um poema composto por minhas mãos.
Clique no TITULO acima ou no endereço que segue para ler os textos: http://www.komedi.com.br/escrita/leitura.asp?Texto_ID=2555
João Felinto Neto
Resumo:
O pensamento racional e comedido, criterioso e definitivo, faz da maioria das pessoas meros espectros de homens. Amnésicos, esquecemos nossos sonhos. Explorados, marginalizados, saqueados, esquecidos, seguimos a multidão. Nossos sentidos figadais, anestesiados pela própria cisão com o mundo, não nos faz perceber os detalhes que o tempo transformou. Em sua poesia, João Felinto nos mostra a lucidez de ser louco, e envergar a patética normalidade hipócrita que nos interna no manicômio do mundo moderno. O sentido sinestésico de ler o ambiente, de sentir seus segredos, de inundar os corações com sentimentos sublimes, mas perceber o limite claro dos paradoxos de uma existência que nos sufoca e nos expande, nos liberta e nos clausura, nos eterniza e nos dizima. Retrata-nos a saga do dia, que o tempo dispôs a seu gosto. As mudanças que agrisalham os cabelos e nos nutre a alma de experiências voláteis. Vai do ácido ao aquoso, do nascer ao morrer, sem entrelinhas. Não reveste de púrpuras o vaso de plantas sequiosas. Não verá no relógio a hora do almoço sem sentir o tilintar dos ponteiros, poetizar o tempo sem respostas. Não abrirá os olhos sem perceber réstias de sol irresoluto, lhe alertar as retinas. Não calará segredos de ouvidos magoados - reclamará a dor. Suas tardes opacas, se não forem suas, transluzir-se-ão aos olhos radiantes do poeta louco. E por suas mãos, reescreve a história de um cotidiano, realmente humano. E nos dá um ponto final, " microscópico, impertinente, a incomodar o macrocosmo indiferente das convenções gerais".
POR MINHAS MÃOS
Muitas vezes quando estou criando um poema, a mente pára por alguns instantes, mas as mãos continuam a escrever ou a digitar. E alguns desses versos são calejados e rudes, enquanto outros são extremamente macios e carinhosos. O resultado é um poema composto por minhas mãos.
Clique no TITULO acima ou no endereço que segue para ler os textos: http://www.komedi.com.br/escrita/leitura.asp?Texto_ID=2555
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
ESPUMAS FLUTUANTES (clique aqui para o vídeo)
Clique para ampliá-las (fotos ney).
As nuvens formadas pela evaporação das águas, principalmente do oceano, encontram as montanhas da Serra do Mar e nelas despejam as chuvas que vão regar a MATA ATLÂNTICA, encharcar o solo e formar os rios que deságuam na Baía de Guanabara.
A Serra do Mar é revestida pela Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do planeta. Nas montanhas, a floresta é ainda exuberante e age como a primeira camada de uma esponja, guardando a água das chuvas e liberando-a gradualmente para o solo e para os rios.
Os rios que nascem a partir das chuvas nas florestas correm montanha abaixo, percorrem planícies, atravessam cidades, abastecem os manguezais e, por fim, despejam suas águas na Baía de Guanabara.
ESPUMAS FLUTUANTES - (Castro Alves). Prólogo
Trecho: Das bandas do ocidente o sol se atufava nos mares como um brigue em chamas..." e daquele vasto incêndio do crepúsculo alastrava-se a cabeça loura das ondas.
Além... os cerros de granito dessa formosa terra de Guanabara, vacilantes, a lutarem com a onda invasora de azul, que descia das alturas... recortavam-se indecisos na penumbra do horizonte.
Longe, inda mais longe... os cimos fantásticos da serra dos Órgãos embebiam-se na distância sumiam-se, abismavam-se numa espécie de naufrágio celeste.
Os 53 poemas reunidos em Espumas flutuantes (1870) sintetizam todas as características inovadoras de Castro Alves. O título incomum transmite uma poderosa idéia de transitoriedade: o desalentado poeta sente sua vida esvair-se, como as espumas no mar agitado, frente à iminência da morte (de fato, ele viria a falecer menos de 1 ano após a publicação, em 1871).
Início: um canto à leitura
Antevendo a necessidade do incentivo à leitura no Brasil (e de Castro Alves afirmou Fausto Cunha era dotado de "um sentido divinatório que lhe insuflava soluções difíceis de esperar no seu tempo"), o poeta traz uma bênção a todos que dedicam-se a este labor: O LIVRO E A AMÉRICA, é o primeiro poema, de seu primeiro livro...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro cainda n'alma
É germe - que faz a palma,
É chuva - que faz o mar.
(...)
Bravo! a quem salva o futuro!
Fecundando a multidão!...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
[editar] Conclusão
O livro reúne 53 poemas. Apesar da juventude, de ser o primeiro livro, revela um poeta amadurecido, consciente de sua capacidade e capaz de, ante seu "Aves de Arribação", colher o seguinte comentário de Eça de Queirós, quando lia-lhe o poema Eduardo Prado - interrompendo-o na altura dos versos "As vezes quando o sol nas matas virgens / A fogueira das tardes acendia...":
"Aí está, em dois versos, toda a poesia dos trópicos".
impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil. Em 1863 a atriz portuguesa Eugênia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel. Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho.
Em janeiro de 1868, embarcou com Eugênia Câmara para o Rio, sendo recebido por José de Alencar e visitado por Machado de Assis. A imprensa publica troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugênia para São Paulo. Decidira ali - na Faculdade de Direito de São Paulo - continuar seus estudos, e se matriculou no 3º ano.
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