domingo, 30 de novembro de 2008

DE VOLTA AO JARDIM...




















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Volto ao jardim, não para me queixar, ou chorar, como diz a bela canção do Cartola, não é o caso, e sei que "as rosas não falam"... mas porque acho que fiquei um pouco esquecido delas. Talvez porque existiam em todos os jardins das casas lá do meu tempo, aquelas "com cadeiras na calçada, e na fachada escrito em cima que é um lar, pela varanda flores tristes e baldias" - como diz o Chico Buarque em GENTE HUMILDE. Ou pode ter sido de tanto vê-las nas festas e comemorações, presentes. E começaram a existir as rosas de papel, lata, prata, tecido, madeira, plástico.
Mas agora, ao fotografá-las assim mais próximo, em close-up, volto a sentir seu aroma natural, junto a terra, a delicadeza de suas pétalas macias e aveludadas, ainda vivas, bem diferentes daquelas de plástico, que fazem sucesso no comércio, e são até aromatizadas de forma artificial.
Então, entendo bem porque são sempre lembradas nas belas medodias, como a do Cartola, falando dos corações apaixonados.