sexta-feira, 31 de outubro de 2008

5 ANOS DE SÃO PAULO... VALEU!







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Foi um difícil começo, usando as palavras de Caetano Veloso na bela música SAMPA, e não poderia ser diferente. Carioca da gema, nasci no Rio ainda Capital do País (Rua Paissandu – Flamengo), e na quase adolescência vim para Niterói. Por aqui estava toda a família, amigos, namorada, praias, ruas e esquinas, todas as minhas identidades, então morar sozinho no centro da IMENSA SÃO PAULO naturalmente seria uma experiência nova.
Mas o concurso público federal me designou para lá, era a minha chance, a conquista do meu espaço que busquei com esforço e determinação.
E lá fiquei sozinho por 2 anos, indo e voltando em quase todos finais de semana, e fui entendendo a alma da cidade, fazendo amigos, criando identidades. E quando voltei para Niterói casei, mas logo todas as instituições foram para Brasília, então preferi voltar para SAMPA para não ficar tão distante em Brasília.
Mas dessa vez com a mulher e o filho, e por sorte fui morar bem nos JARDINS, ruas arborizadas, praças, mansões, muito verde, bem na Rua Gabriel Monteiro da Silva, onde a mulher dava aula num ótimo colégio, onde o filho também estudava.
E foram mais 3 anos de São Paulo, que passei a conhecer como o Rio, e suas belas cidades do interior, e o lindo litoral. E fizemos muitos amigos, ainda temos contatos, e fomos muito bem acolhidos, e sempre entendi que RIO e SAMPA se completam... até mesmo numa grande megalópole, pois entre as duas crescem as cidades no Vale do Paraíba. E foram tantas viagens de uma para outra que a VIA DUTRA já era para mim uma grande avenida. E se chegar o "TREM BALA" acabou-se a distância no tempo.
Obrigado SÃO PAULO e todos os amigos que nos ajudaram nesse tempo de adaptação, crescimento, amadurecimento, numa ótima e inesquecível convivência.
As fotos são de alguns amigos da turma de Sampa, jogando bola na AABB de lá, eu de ponta esquerda (abaixado), e na casa de amigos (camisa xadrez).

BORBOLETAS



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O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mario Quintana.

Histórias de amor são como borboletas: você consegue ver, pode até tocar, mas se você tentar guardar uma pra você ela simplesmente morre. Tem que saber admirar de longe. Nuno Boggiss.

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses. Rubem Alves.

MINHA TERRA



















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MINHA TERRA
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A gente corre mundo, sente paisagens
cheira luz, som e sol
sente grama no pé, gosto de outro mar
escala montanhas, monumentos, desfruta momentos.
Esfria o corpo terra alheia
endurece couro, congela sangue.
Bate saudade no peito sem graça e sem jeito.
Lágrimas umedecem solo alheio.
Voa longe a alma.
Repousa, velha guerreira, em velhos fortes.
Espalha os pés sobre a Baía de Guanabara
flutua sobre calçadões: Boa Viagem, Ingá
Icaraí, São Francisco, Charitas...
Nas águas de Jurujuba abraça velhos pesqueiros.
Embarca em nave MAC-NIEMAYER pousada sobre colina
sobrevoa o Parque da Cidade e mistura-se a asas-delta.
Mergulha em águas oceânicas:
Piratininga, Camboinhas, Itaipu.
Em Itacoatiara surfa corpo queimado.
Mistura preces ao pó de capelas seculares.
Passeia no santo campo de São Bento
ao bimbalhar uníssono de sinos de muitos templos.
Sob amendoeiras coração se junta à alma.
Anunciam solenes: - Estamos aqui!
– Somos pedaços de NITERÓI!
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José Luiz Menezes Dutra (31/10/08).

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CANTO DE ONTEM - J.G. de Araujo Jorge


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Foto ney jardim botânico-rio.

VERDE QUE TE QUERO VER / NOS TEMPOS DOS QUINTAIS













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Verde que te quero ver
Verde verde verde verde
Verde que eu quero é viver
Ver, quero ver os animais
Frutas, flores e quintais
Passarinhos, riachos, cascatas
Ver a esperança renascer
Quando o dia amanhecer
Todo mundo há de gritar
Que te quero
Verde verde verde verde
Edmundo Souto/Simone Guimarães/Paulinho Tapajós.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

HOJE NO JARDIM BOTÂNICO - RIO


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Foto ney hoje no Jardim Botânico-Rio.

Flores, folhas, cores, água, vida, beleza, natureza... momento de paz, silêncio, encanto e harmonia com o planeta Terra.

MURMURIO (das folhas ao vento, de um tempo que ficou no pensamento).



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Foto ney hoje no Jardim Botânico-Rio.

E as palmeiras do Jardim Botânico me fazem lembrar as da Rua Paissandu, no Flamengo, onde nasci. E ali passei parte da infância a olhar aquelas palmeiras tão altas, que balançavam com o vento, por onde passava o Getulio Vargas e seus batedores. Morei próximo da Rua Ipiranga, numa vila de casas onde hoje é um predio, e nos fundos tinha uma pequena serraria onde morava a Terezinha, a primeira amiga de infância. E íamos a Praia do Flamengo, Praça Paris, Parque do Guinle, Largo do Machado e a Praça São Salvador, que até hoje não mudou muito. E por lá passava também a realeza, como se vê no endereço abaixo:

http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/259770350/

CAMINHOS DA VIDA



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Foto ney hoje no Jardim Botânico-Rio.

É possível que estejamos deixando a verdadeira felicidade para depois, como quem guarda o melhor para o fim, sem pensar que esse fim pode vir antes do que se espera ou que o cansaço da própria vida cause desânimo. Assim, os sonhos continuam sonhos, quimeras, felicidades impossíveis, intocáveis. E o hoje passa que nem percebemos. Dizemos que a semana correu, o mês correu, o ano correu. E nós? Permanecemos nós, carregando muitos dos nossos sonhos feito balões suspensos por uma linha, pensando que amanhã ou depois os traremos para mais perto, que poderemos tocá-los e senti-los. E nem pensamos que uma hora ou outra nossas mãos se abrem e o vento carrega a vida que não vivemos. A estrada da vida, mesmo se na nossa frente, continua uma incógnita. E se nosso sonho é uma flor, que a colhamos! Se é uma viagem, que a façamos com o maior prazer! Se é estar com alguém, que estendamos então nossas mãos e apressemos nossos passos! Não sabemos o que virá depois da próxima curva. Mas o que sabemos é que antes dela, cada um deve procurar fazer-se feliz. Depois, virá o que virá...(Letícia Thompson)

BAÚ DO TEMPO




Abro meu álbum de fotografias e viajo no tempo, nos sentimentos, nos momentos de alegrias e tristezas.
Sinto saudades dos meus pais, dos parentes e amigos que se foram, dos bailes, ruas, esquinas, turmas, brincadeiras, passeios, viagens, sonhos e fantasias.
Recordar é viver, sentir saudades, refletir... e um jeito de perceber, conscientizar, constatar para melhorar e crescer. E se deixar encantar pela vida. ney.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

VOAR



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Sonhar que estás voando é o símbolo da liberdade, este sonho oferece bons presságios. São comuns a muitas pessoas, pelo geral, simbolizam nossa inspiração e o desejo de transcender dos comum.
Instintivamente você conhece os objetivos em sua vida e sabe como realizá-los. Seja o amor, um lugar na vida, a fama ou a fortuna, voará por em cima dos obstáculos terrestres e encontrará a felicidade. Sonhos de vôo repetitivos indicam uma grande fortuna.
Todas as tradições explicam este tipo de sonhos da mesma forma. Se voa com a forma humana, encontrará a felicidade e o sucesso de forma natural. Se é um pássaro em seu sonho, terá muita sorte na vida.
Segundo algumas interpretações, este sonho também representa a vida sexual, a ereção ou o orgasmo. Especialmente *Freud e seus colegas assinalavam nesta direção. (Dicionário dos sonhos).
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Desde muito cedo que quero voar.
Sempre quis voar.
E as asas que não me cresciam.

Voar para bem longe
Conhecer todos os lugares do Mundo.
Conhecer todas as pessoas do Mundo.

O sonho de voar é antigo.
Tão antigo como a civilização.
Mas as asas que não cresceram.

As asas que nos foram dadas
são a nossa imaginação
e essa leva-nos tão longe
mais longe ainda
que as asas que não cresceram.

A imaginação não se cansa
não precisa de pousar
A imaginação não se perde
A capacidade de imaginar é que nos vai deixando.

Imaginem......
Imaginem que ainda conseguem imaginar
Como quando eram crianças
E nada parecia impossivel
Imaginem......
Imaginem que não perderam a capacidade de sonhar
Como quando eram adolescentes
E nada parecia impossivel.
Imaginem............
Imaginem que são capazes de voar
E quando olharem para trás
Lá estarão as vossas asas
Imponentes, Nobres
e que vos levarão onde desejarem ir.

Desconheço o autor - do AMARTE (space.lives).
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Do livro Fernão Capelo Gaivota:

"Fernão Gaivota, disse o Mais Velho - é chamado ao centro por vergonha aos olhos das gaivotas suas semelhantes! -...pela sua irresponsabilidade - entoava a voz solene - por violar a dignidade e a tradição da família das gaivotas...
Irresponsabilidade? Meus irmãos! Quem é mais responsável do que uma gaivota que descobre e desenvolve um significado, um propósito mais elevado na vida? Se todos nós formos alienados seguindo os Mais Velhos, sob uma capa de 'conhecimento acadêmico' limitadíssimo e fragmentado pela própria limitação da mente o mundo desconheceria a intuição e a emotividade. Dêem-me uma oportunidade, deixem-me mostrar-lhes o que descobri. Essa atitude cética de ver a vida não consegue dar uma perspectiva mais clara do mundo humano e não consegue porque usam sua rotina prática para distrair-se, para restringir a vida apenas às suas condições práticas. E fazem isso para evitar a lembrança de como se sentem inseguras em relação ao motivo de estarmos vivos e o que está por trás da vida biológica neste planeta. Por que estamos aqui na verdade?"
Fernão Capelo Gaivota era diferente da maioria das gaivotas de seu bando, que só pensava em lutar por comida, junto aos barcos de pesca. Ele amava voar. Passava dias inteiros sozinho no mar, treinando vôos rasantes em alta velocidade, para aflição de seus pais e desaprovação de todos. Em vão tentou fazer-lhes a vontade e agir como os outros. Seu único interesse era aprender mais e mais sobre a arte de voar.
Vezes sem conta vezes se desequilibrou, caindo violentamente na água.
Depois de uma queda que quase lhe custou a vida, ia desistir, mas, repentinamente, descobriu um modo de controlar sua velocidade. Levantou vôo, e sem pensar em morte ou fracasso, conseguiu atingir a marca estonteante de trezentos e vinte quilômetros por hora, inimaginável para qualquer outra gaivota viva. Sua alegria foi enorme. Radiante, pensou: “As gaivotas podem ser livres, podem procurar seus peixes no mar, em vez de ficarem ao redor dos barcos de pesca, guerreando por migalhas.”

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

FUTUROS AMANTES - Chico Buarque



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"... amor não tem pressa
ele pode esperar em silêncio
no fundo de um armário
na posta restante
milênios, milênios no ar..."

http://www.youtube.com/watch?v=59P64-TtOKY

EU TE AMO



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EU TE AMO - Chico Buarque -

"... Se ao te conhecer
dei para sonhar
fiz tantos desvarios
rompi com o mundo
queimei meus navios
me diz pra onde
é que ainda posso ir...

http://www.youtube.com/watch?v=yDDIoth1fms

domingo, 26 de outubro de 2008

DOMINGO NA ORLA
















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Foi um dia bem quente no Rio e Niterói, mas chegou um nevoeiro vindo do mar que logo se dissipou, dando um visual diferente nas montanhas.

sábado, 25 de outubro de 2008

SMILE

http://www.youtube.com/watch?v=Ps6ck1ejoAw&feature=related

COISAS QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 - Artur da Távola.

Coisas que a vida ensina depois dos 40.

Amor não se implora, não se pede não se espera...Amor se vive ou não.Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus paramostrar ao homem o que é fidelidade.Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.Água é um santo remédio.Deus inventou o choro para o homem não explodir.Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.A criatividade caminha junto com a falta de grana.Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.Amigos de verdade nunca te abandonam.O carinho é a melhor arma contra o ódio.As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.Há poesia em toda a criação divina.Deus é o maior poeta de todos os tempos.A música é a sobremesa da vida.Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.Filhos são presentes raros.De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves queabrem portas para uma vida melhorO amor... Ah, o amor...O amor quebra barreiras, une facções,destrói preconceitos,cura doenças...Não há vida decente sem amor!E é certo, quem ama, é muito amado.E vive a vida mais alegremente...Artur da Távola.

ERRADA OU CERTA?

A Pessoa Errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa, que se você for parar pra pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho: chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas.Mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega seja muito mais verdadeira.A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lagrimas, essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma inesquecível noite de amor. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar toda a vida esperando você.A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus, deu tudo certo!", quando na verdade, tudo o que Ele quer, é que a gente encontre a pessoa errada, Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução. Luis Fernando Veríssimo.
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Acho que é isso mesmo, e nunca vamos saber mesmo todas as verdades, talvez seja esse o grande sentido da vida, e assim permanecermos ETERNOS APRENDIZES buscando a evolução, o crescimento interior, e com mais chances de nos tornarmos mais integrados, coerentes e humanos. E fique o mistério da vida como uma meta (FIM), que nunca deveremos alcançar, para que ela seja sempre uma passagem, um caminhar, uma renovação, e uma forma de sermos eternos. Além do mais, nem é tanto mistério assim, porque se a grandeza da criação está bem acima da nossa compreensão humana, está também nas coisas bem simples a nossa volta... céu, mar, montanha, amor, respeito, LIBERDADE. Nem cabem em livros, preceitos, preconceitos, prepotências, temores, subserviências, rituais, estão no amor, no respeito ao próximo, no entendimento, na serenidade e na paz; no bem estar espiritual e sossego íntimo, em nos sentirmos não sozinhos, mas inseridos numa corrente global em movimento; não em relações de dominar, controlar, manipular e absorver a energia do outro, mas somando e realçando o que melhor existe em nós. Evoluir, crescer, libertar... e nos reconhecermos nas verdades e na liberdade, e não em falsas ideologias, para que toda a sociedade não se perca em mentiras e tiranias. Ney////

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

LEONARD COHEN - DANCE ME TO THE END OF LOVE

http://www.youtube.com/watch?v=yIdZ-rRnUkg&feature=rec-fresh

Sobre Leonard Cohen: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonard_Cohen

TRADUÇÃO:


Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do pânico até eu estar em segurança
Eleve-me como uma oliveira e seja a pomba fazendo ninho em mim

Dance-me até o fim do amor
Dance me até o fim do amor

Deixe-me ver sua beleza quando as testemunhas se forem
Deixe-me sentir você se mover, como fazem na Babilônia
Mostre-me lentamente aquilo de que eu só conheço os limites

Dance-me ao casamento agora
Dance-me, outra vez e outra vez
Dance-me mansamente e me dance por muito tempo

Nós dois estamos abaixo do nosso amor
Nós dois estamos acima
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até as crianças pedindo para nascer
Dance-me até as cortinas que nossos beijos desgastam
Monte uma barraca de abrigo agora, embora toda linha esteja rasgada.

Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
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Texto do Livro MÚSICA ANTERIOR – do escritor Porto Alegrense Michel Laub, comentada no blog April Fool.
"... eu chego em casa e converso com a minha mulher, não da forma como venho conversando nesses anos todos, não da forma como eu achava que era necessário conversar nesses anos todos, mas de outra forma, uma forma que ainda não sei bem qual é, mas que um dia, quem sabe, saberei pacificamente. Eu não dou presentes a ela. Eu não compro flores nem faço declarações. Eu não sou capaz de pedir desculpas, de esboçar uma justificativa, por mais inocente que seja o seu teor, por mais social que seja a sua gênese. Eu abro a porta, eu a vejo, eu me dirijo a ela, e chego perto, e toco as mãos dela, e a puxo para perto de mim. Eu seguro as suas mãos, eu encosto o meu corpo no corpo dela, eu imagino que ao fundo toca uma música antiga, uma música anterior. Eu ouço a música, tenho certeza de que ela também ouve a música, e então os dois corpos começam um lento movimento, os dois corpos começam a girar. Ficamos lá, eu e ela, os dois girando, e as coisas podem começar a ser diferentes."
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Lembrei de VALSINHA (Chico Buarque)... http://www.youtube.com/watch?v=2bV5rVUJ7-I&feature=related

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ITACOATIARA - NITERÓI (já é verão).
















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PRAIAS DE ADÃO E EVA - NITERÓI-RJ

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Praias de Adão e Eva - Niterói - Em 22/10/08 - vídeo ney.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

UM DIA DE VERÃO - IMAGENS DE HOJE





























Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney). Um passeio na orla num dia de quase verão

CATIVAR



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O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint - Exupèry - Cativar.

A raposa queria que o Pequeno Príncipe a cativasse. Mas ele não sabia o que era cativar. Aí ela ensinou: Eu me assento aqui e você se assenta lá, longe de mim. Nós nos olhamos e ficamos com uma vontade de chegar mais perto. No dia seguinte nos assentamos mais perto... E assim vai indo, até que nos assentamos juntos. Quando isso acontecer eu estarei cativada. E eu o verei então de uma forma como ninguém mais o vê...

VERÃO



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Está vindo o verão ai, e cada vez mais quente, por causa desses nossos estragos no azul planeta TERRA... ainda bem que ele é mais água.
Na memória da infância ficaram os tão esperados meses de férias escolares, desde o final de dezembro até o início de março... bailes de formatura, Natal, Ano Novo e Carnaval (de rua e clube, fantasia de palhaço, pirata e marinheiro, as belas odaliscas, lança-perfume, confete e serpentina)... e praia, praia e praia, águas limpas e espaço na areia, ao invés de protetor solar, óleo para bronzear, eram outros tempos, chamados "anos dourados". Mas continuam alegres e claros, ensolarados, e todos nas ruas, nos bares, nas caminhadas, aproveitando os dias maiores.

ENTRE A DOR E O NADA, O QUE VOCÊ ESCOLHE ? - Rosana Braga

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3697

A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER

http://www.pensador.info/frase/MzEyNjI3/

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

So many things - Sarah Brightman

http://www.youtube.com/watch?v=Gu1fOgXdrbU&feature=related

E tantas coisas eu havia esquecido,
Nesse mundo que nós dividíamos
Com tantas coisas a serem perguntadas
Nunca perguntamos sobre aquela loucura
Estranho como eu me encontro
Tantas vezes numa praia tão distante
Há apenas uma coisa que está confusa
Foi você? Fui eu?
Com tantas perguntas não respondidas
Ou foi parte do seu mistério
Estranho como eu me encontro
Tantas vezes numa praia tão distante
Tantas coisas que eu esqueci
Tantas coisas a serem perguntadas.

POR ONDE ANDOU CRESCENDO AQUELA DANADINHA...

POR ONDE ANDOU CRESCENDO AQUELA DANADINHA . . .

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como pássaros tagarelas em árvores estagnadas.
Crescem sem pedir à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias e de igual maneira. Crescem de repente!
Um dia, sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Que é que acontece à pázinha de brincar na areia, às festinhas de aniversário com palhaços e ao primeiro uniforme do colégio.
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil . . . E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme da sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos nós, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente, com os erros que esperamos que não repitam.
Sim . . . há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás do carro e passaram para o volante de suas próprias vidas!
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e Coca-Colas; não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclete e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito. Nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: a qualquer momento podem dar-nos netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estafado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão descomedidos a distribuírem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto!
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que fomos pais . . .
Só aprendemos a ser pais depois que somos avós . . .

Affonso Romano de Sant’Anna

domingo, 19 de outubro de 2008

O HUBBLE E O UNIVERSO




BANCO DA PRAÇA

Era uma tarde de sol de segunda-feira. Sim, sol de segunda-feira. Nunca percebeu que o sol de segunda é "de primeira"? Parece mais brilhante e mais convidativo que o sol do fim-de-semana, e você fica ainda mais frustrado por ter que ir trabalhar, trancar-se numa sala fechada, sem luz do sol, sem céu azul.

CONTINUA no endereço abaixo essa bela história do blog impressões digitais (Parabéns a autora!):
http://purasimpressoes.blogspot.com/2008/05/era-uma-tarde-de-sol-de-segunda-feira.html

O SAL DA TERRA

http://www.youtube.com/watch?v=4dXTTKxlGvU

sábado, 18 de outubro de 2008

PARQUE DA CIDADE - NITERÓI



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PRIMAVERA - FLORES PARA VOCÊ



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Muitas flores para você:

http://www.youtube.com/watch?v=fwPSXBKduUY

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Lembranças



Lembranças

Fico pensando que você vai aparecer nessa varanda
Sua silhueta na luz da lua a me acenar
Com aquele seu jeito simples de bem querer
A delicadeza de um gesto um pouco inseguro
Que parece não acreditar num querer recíproco

Acho que porque ainda somos jovens e sonhadores
Tudo tem o encanto de uma fantasia
Mas sabemos bem que são puros nossos sentimentos
Verdadeiros, envolventes, doces
São sensações que já sabemos inesquecíveis

Brilhos intensos nos nossos olhares
Que nos fazem entender que já é amor
Foi chegando sem anunciar
Foi tomando conta dos nossos sonhos
E se tornando realidade

Eu o senti bem forte quando você apareceu
E mais ainda quando desceu e se aproximou de mim
Foram os instantes mais bonitos da minha vida
O toque das suas mãos menina, namorada
O sorriso e o olhar que me abriam as portas do seu amor.
ney.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

VIAGEM AO UNIVERSO

Vamos nessa!

http://www.youtube.com/watch?v=KPobGIjg6KQ

FEIRA LIVRE



Aqui na FEIRA abóbora é abóbora, tem frutas, verduras e legumes, plantou, regou, vendeu e comeu, não tem essa de ser um ATIVO virtual, virar papel especulativo, mercado futuro.
Às vezes eles ficam meio espertos, cobram mais caro que os supermercados, não têm alguns cuidados, é bom sempre ficar de olho.
Mas agora não podem mais gritar seus preços, são exigidas condições de higiene, padrão nas barracas, os gritos e comportamentos insanos ficaram só mesmo no mercado global, onde um espirro derruba as bolsas do mundo inteiro.
As feiras são palcos de muitas histórias, personagens, sons, cores, cheiros, de algum modo sempre estão presentes nesse nosso caminhar, no passado, infância, em algum momento da vida. Então cliquei esse momento, de uma feira aqui bem próxima, que vejo aqui da janela, e vou toda quarta-feira, e lembro dos meus pais, e daquelas feiras de antigamente que eram bem mais coloridas e movimentadas.
Vai uma abóbora ai!?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

EU ENVELHECI



Verdade, eu envelheci, mas fui lembrado a tempo e escolhido como o novo agente 007 - o James Bonde de Niterói, digo, James Bond. Logo estarei cercado de belas mulheres.

REFLEXÃO


terça-feira, 14 de outubro de 2008

OUTONO NO HEMISFÉRIO NORTE











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Belas imagens recebi da amiga Dulce, por ela mesma clicadas no belo outono de Winchester-EUA, que bem nos mostra a beleza de todas as estações, e a diversidade de paisagens por esses recantos do mundo.
E para enriquecer ainda mais esse momento colorido da natureza segue a bela poesia de Oriza Martins e a suave música a harmonizar com o lindo texto:

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A LUA II






















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Essas 3 últimas imagens tirei hoje da LUA cheia ainda aqui da varanda, logo estará coberta por mais um espigão de concreto.
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Posso te falar dos sonhos,
das flores
de como a cidade mudou
posso te falar do medo,
do meu desejo, do meu amor...
...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver
no céu a Lua
Que um dia eu te dei...
...
Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo,
de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei
que já passou das seis...
...
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua
a Lua que eu te dei...
...
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor...