domingo, 31 de maio de 2009

FINAL DE TARDE NUM DOMINGO DE OUTONO



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Neste final de tarde de outono, domingo, 31/05/2009, pedalando pela orla (Praia de Icarai - Niterói-RJ)., fotografei essas imagens de céu e mar. ESTAS FOTOS NÃO FORAM ALTERADAS NO PHOTOSHOP OU QUALQUER OUTRO RECURSO, FORAM CLICADAS EXATAMENTE ASSIM, COM AS CORES EXATAS DA PAISAGEM. No fim de um dia azul de outono, o sol em brasa iluminando e pintando a natureza.

ORAÇÃO AO SOL

Sol, rei astral, deus dos sidérios Azues, que fazes cantar de luz os prados verdes, cantar as águas! Sol imortal, pagão, que simbolizas a Vida, a Fecundidade! Luminoso sangue original que alimentas o pulmão da Terra, o seio virgem da Natureza! Lá do alto zimbório catedralesco de onde refulges e triunfas, ouve esta Oração que te consagro neste branco Missal da excelsa Religião da Arte, esmaltado no marfim ebúrneo das iluminuras do Pensamento.Permite-me que um instante repouse na calma das Idéias, concentre cultualmente o Espírito, como no recolhido silêncio das igrejas góticas, e deixe lá fora, no rumor do mundo, o tropel infernal dos homens ferozmente rugindo e bramando sob a cerrada metralha acesa das formidandas paixões sangrentas...... Pelo cintilar de teus raios pelas ondas fulvas, flavas, ó Espírito da Irradiação! Pelos empurpuramentos das auroras, pela clorose virgem das estepes da Lua, pela clara serenidade das Estrelas, brancas e castas noviças geradas do teu fulgor, faculta-se a Graça real, o magnificente poder de rir - rir e amar, perpetuamente rir... perpetuamente amar...Cruz e Souza - Veja na íntegra em http://pt.wikisource.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_ao_sol

sexta-feira, 29 de maio de 2009

POETA NA MADRUGADA



Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney). Lua vista da minha janela.
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Vale a pena ler de novo... Eu acho.

Solilóquio do Poeta na Madrugada
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Não tenho nada importante para dizer nesta madrugada. Geralmente, nas madrugadas é que os sonhos, como os corpos dos mortos vem à tona flutuar. Não tenho nada importante pare dizer nesta madrugada. Sobre a superfície de minha alma, brunida como a face de um lago, voga apenas a felicidade - cisne branco, solitário e pensativo. Desculpem-me: mas importante para o poeta, é esse vinho de palavras - seu vício - com que sente necessidade de embriagar o coração. Não tenho nada importante para dizer. Entretanto eis-me aqui, barco a deriva dando à praia deserta sem amarras sequer para atirar. Seresteiro boêmio - minha máquina de escrever é meu instrumento, música e canto em que me transmudo, muro de lamentações de minhas mágoas, guizo de minhas fantasias. Não tenho nada importante para dizer, mas algo em mim me trouxe até ela - esse impulso que leva o crente ao templo para conversar com Deus, num momento de desamparo ou de gratidão. Bem sei que não é importante que eu me sinta assim, leve e pleno dentro da noite, sem maiores razões para me sentir feliz - feliz porque as coisas dormem, e a paz ao redor é acariciante. E há ainda o meu rádio - companheiro e personagem de tantas vigílias, onde um piano, agora, esta declamando poesia, e a noite - sonho múltiplo e silencioso da vida, a pairar em tudo... Você já experimentou essa sensação de se encontrar consigo mesmo sem testemunhas, como quem esta deitado sobre relvas a olhar o céu distante? - apenas alguns momentos inconseqüentes, passando, que viraram lembranças, e esvoaçam como gazes? E aquela certeza de que ninguém sofre por você, de que nada deve, de que pode gastar perdulariamente o coração, como um jogador, que todos os que ama, ou os que o podem amar, dormem tranqüilos e amanhã será um novo dia, e cada encontro um bom-dia! para todos! Não tenho nada importante para dizer. Só essa vontade de encontrar o coração sem interlocutores, de falar para ninguém, e sem resposta - o espírito como um monge em êxtase a saborear a noite, como uma bebida quente docemente -o pensamento como um budista sentado sobre os joelhos à espera do Nirvana. Meu amor foi dormir. Era isso talvez o que eu queria dizer e não sabia, e isto talvez explique esta vaga euforia em que me sinto flutuar na madrugada. Meu amor foi dormir embalada naquele doce cansaço que lhe teci como uma rede, e eu só, ainda resisto, mais forte, pelo prazer de prolongar os acordes de uma felicidade que canta sozinha, como um bêbedo na madrugada. Coisa boa a gente se sentir assim, o coração embriagado sem ter bebido, em paz com a vida, grato ao momento que passa, (nuvem alta, distante), sem filosofias. Feliz, só isto. Sem precisar sequer entender. Não tenho nada importante para dizer esta madrugada.
Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"Vol. IV - 1a edição 1965 )

BALADA DA CHUVA


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Chegou a chuva fina, molhando a terra, renovando a vida, anunciando o inverno que se aproxima. Gostoso de se ficar em casa, ver um bom filme, um jantar à luz de velas. Da minha janela vejo as sombrinhas coloridas, as poças d'água, o córrego levando as águas da chuva para o mar, a vegetação revigorada. Todas as estações têm seus encantos, a natureza sabe ser bela de todas as formas.
"Balada da Chuva"
A tarde se embaça: - um pingo, outro pingo, respinga um respingo de encontro à vidraça; um pingo, outro pingo, e a chuva aumentando e eu nada distingo,- respinga um respingo tinindo, cantando de encontro à vidraça. A noite esta baça e a chuva enervante batendo, batendo, constante, cantante de encontro à vidraça. A terra se alaga o, céu se nevoa, e a chuva é uma vaga fininha, descendo, parece garoa! ... parece fumaça!- e as águas subindo, e as poças subindo e a chuva descendo e a chuva não passa! O dia surgindo, manhã turva e baça. A chuva fininha miudinha, miudinha, parece farinha lá fora caindo, através da vidraça. A tarde está escura, a noite está baça, e as brumas de um tédio, de um tédio sem cura, talvez sem remédio, minha alma esfumaça:- um dia, outro dia e os dias passando em lenta agonia, segunda a domingo; um pingo, outro pingo, respinga um respingo, batendo, cantando, mil dedos tocando de encontro à vidraça...-que chuva! que chuva! e a chuva não passa! Constante, cantante caindo distante nas folhas molhadas, nas poças paradas despidas e nuas, e murmurejante rolando nas ruas;-um pingo, outro pingo na lata cantando goteira se abrindo pingando, pingando, batendo, batendo, tinindo, tinindo parece um tinido, de taça com taça, e a chuva chovendo e a chuva não passa! O vento nas folhas de leve perpassa, e as gotas nos fios rolando, escorrendo, lá fora estou vendo através da vidraça,- que dias sem alma!- que noites sem graça! e a chuva, que calma!chovendo, chovendo não passa! não passa! A terra está envolta nas brumas de um véu, de um véu de viúva que o dia escurece, e a noite enfumaça.- E' a chuva que chove, e do alto se solta descendo, descendo, rolando, escorrendo nos olhos do céu...Nos olhos do céu e no olhar da vidraça!-que chuva! que chuva! parece um dilúvio, quem sabe? - parece que a chuva não passa!( Poema de J. G. de Araujo

AVISO

Meu computador está consertando, logo volto a minhas postagens. ney/
Em tempo: Enquanto meu computador não fica pronto, vou fazendo minhas postagens aqui no Lap Top da neta.ney/

quinta-feira, 28 de maio de 2009

TE EXTRAÑO

http://www.youtube.com/watch?v=syJq39KUj_Q&feature=related

NAMORADEIRAS


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Era um tempo em que levávamos bombons para as namoradas, flores; chamávamos para um cinema, um passeio de bicicleta, sorvete na pracinha. Mandávamos recados pelas amigas, bilhetinhos apaixonados, passávamos em frente as suas janelas, ou nas saídas dos colégios, na expectativa de um momento que pudéssemos encontrá-las, em sorrisos e troca de olhares começar um namoro.
Essas namoradeiras de barro, olhares sonhadores e distantes, vestidos coloridos, fitas nos cabelos, trazem lembranças da juventude, de tempos românticos, de música e poesia.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

TERESA CRISTINA




Fotos ney. Tardinha, quase noite, fotografei a estátua em bronze da Imperatriz Teresa Cristina, no alto da Serra de Teresópolis, com vista para a Baía da Guanabara.
Em 1842, Teresa Cristina casou-se por procuração com o Imperador Dom Pedro II. Em 1843 veio para o Brasil, juntar-se ao marido. O casal teve quatro filhos: Afonso, que nasceu em 1845 e viveu só dois anos; Isabel (a princesa que assinou a Lei Áurea), nascida em 1846 e falecida em 1921; Leopoldina, que nasceu em 1847 e faleceu em 1871; e Pedro Afonso, que nasceu em 1848 e também viveu só dois anos.

PAISAGEM DE LUAR



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Na nitidez do ar frio, de finas vibrações de cristal, as estrelas crepitam… Há um rendilhamento, uma lavoragem de pedrarias claras, em fios sutis de cintilações palpitantes, na alva estrada esmaltada da Via-Láctea. Uma serenidade de maio adormecido entre frouxéis de verdura cai do veludo do firmamento, torna a noite mais solitária e profunda. O Mar, pontilhado dos astros, faísca, fosforesce e rutila, agitando o dorso Glauco. E, de leve, de manso, um clarão branco, lânguido, lívido vem subindo dos montes, escorrendo fluido nas folhagens, que prateiam-se logo, como se fabuloso artista invisível as prateasse e as polisse. A lua cheia transborda em rio de neve na paisagem, e, no mar, há pouco apenas fagulhante da iriação das estrelas, a lua jorra do alto. Por ele afora, pelo vasto mar espelhado, pequenas embarcações se destacam agora, alígeras, lépidas, à pesca da noite, velas brancas serenas, sob a constelação dos espaços... CRUZ E SOUZA.

VITALIZAÇÃO



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Há uma irradiação larga e opulentíssima nos ares. Esbraseamento do sol do fim da tarde dá fortes verberações quentes à paisagem, que resplandece, e de cuja vegetação estuante de calor parecem rebentar as raízes túmidas de seiva, como veias imensas latejando de sangue oxigenado e vivo. Nessa elaboração enorme da Terra que procria e fecunda, na gestação desses mundos que, como astros, gravitam talvez em cada grão de areia, pululando e vibrando, a Natureza é como uma grande força animada e palpitante, dando entendimento e sentimento à Matéria e fazendo estacar a vida no profundo ocaso da Morte.
E, daí a pouco, a Lua, através das matas do vale, anelante e álgida, surgirá, rasgará d’alto as nuvens do céu, acordando os aromas adormecidos, cristalizada, vagarosa e tristemente, como uma dor que gelou… CRUZ E SOUZA.

terça-feira, 26 de maio de 2009

BELAS MONTANHAS






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E bastam alguns quilômetros estamos fora do trânsito intenso, do ruído das grandes cidades... Do nível do mar às altas montanhas, natureza exuberante, temperaturas amenas, frio mesmo, rios e cachoeiras de águas cristalinas, geladas, correndo pelas pedras, formando poços, gostosas para um mergulho sob o sol quente. No frio a fome aumenta, os restaurantes oferecem bons cardápios, ou boas e variadas opções de comida a peso, estruturas típicas de montanha (cabanas etc.), locais aconchegantes. Viva a natureza que resiste aos nossos estragos. ney/

segunda-feira, 25 de maio de 2009

ESCADAS DE CARACOL


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Escadas de caracol sempre são misteriosas: conturbam... Quando as desce, a gente se desparafusa... Quando a gente as sobe, se parafusa (...)
Pensa, pensa - o quanto antes! Naquelas pobres escadarias de madeira das casas pobres - escurinho dos teus primeiros aconchegos... Pensa em cascatas de risos, escada abaixo, de crianças deixando a escola... Pensa na escada do poema, que tu comigo vens descendo... Mario Quintana.

JANELA


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O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade.

Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer. Frans Kafka.

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto, é como se abrisse o mesmo livro numa página nova... Mário Quintana.

A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau. Mark Twain.

Um livro e como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem. Kahlil Gibran.

NA MONTANHA

Clique em PLAY > na imagem acima.

Serra dos Órgãos (Dedo de Deus) - Teresópolis-RJ.

DO MAR PARA A MONTANHA























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Passeio a Teresópolis/Friburgo (Dedo de Deus/Cachoeira dos Frades, Lago Comary etc.). Mais um belo dia azul.

domingo, 24 de maio de 2009

EU E MINHA SOMBRA



















Eu e minha sombra

Ah, minha fiel sombra, sempre junto de mim, uma longa convivência. Só mesmo na escuridão da noite é que não vejo você, fico imaginando se me acompanha no corpo adormecido ou se vai comigo nos meus sonhos. Mas como você não fala, não ouve e não vê, tanto faz se me segue ou não, vamos ser um pouco mistério.
Mas sei que se acender a luz, uma simples vela, você estará por lá, às vezes até disforme e assustadora. Aliás, lembro que quando criança, ficava de brincadeira com você formando figuras na parede.
Muito cedo ou à tardinha, você tem mania de aparecer enorme, comprida; no meio do dia você quase some, fica meio gordinha. Na beira de um penhasco chega tão na ponta que parece que caiu no abismo, mas quando recuo você está lá, contando comigo, se eu cair você já era; na praia vai logo mergulhando fundo, rente a areia, fica menor e depois some. E quanto mais forte o sol, mais escura você fica, eu é que me queimo todo.
Chega dessa prosa, quem me ver assim conversando com minha sombra vai pensar que sou maluco, nem tanto, mas é que andar junto tanto tempo sem conversar, ai mesmo que fica sombrio.
Tem horas que você fica para trás, penso até que sumiu, mas se olho você está me seguindo. Quero dizer que prefiro quando você anda na minha frente, porque quando está do meu lado reparo na minha barriga. Aliás, você bem que podia não ser tão dependente de mim, podia me dar uma chance e conduzir meus caminhos, às vezes, tão repetidos, pensados, repensados, sensatos, embora felizes.
Bem, vou descansar na sombra daquela árvore na beira do rio, ficar comigo mesmo, e você vai ter seu tempo livre.
Ao cair a noite, se surgir a lua cheia, e minha amada aparecer, volte correndo e fique bem juntinho da sombra dela na luz do luar.
(ney).

sábado, 23 de maio de 2009

VISÃO DO MAR




















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Nasci e vivi por ruas que levam ao mar
Acostumei a entender os seus traçados
Sempre me atraindo a um ponto mais iluminado
De um oceano azul sem fim.

Uma Baía abrindo as portas ao mar oceano
A sua volta, belas montanhas
Num contorno de lindos recantos
Tranqüilos, protegidos, arborizados

Onde sopram agradáveis brisas
Repletos de gostosas sombras
E sinto o prazer de viver
À luz da lua e sob o brilho das estrelas. (ney).

MUSEUS












































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SOLAR DO JAMBEIRO -
Aproveitei o dia para também visitar os museus. Do Solar tirei apenas fotos internas, externas já postei aqui. O projeto “Caminho dos Museus” acontece nos dias 23 e 24 de maio (sábado e domingo), das 10 às 18h, em Niterói. O evento é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, visando a divulgação do patrimônio cultural da cidade e sua participação na Semana Nacional de Museus, promovida pelo DEMU – Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN, cujo tema deste ano é “Museus e Turismo”. http://www.solardojambeiro.com.br/

ENCONTRO DE CALOPSITAS



Novo encontro de calopsitas da neta e das amigas teve até bolo.

REFLEXOS



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E o belo dia azul fica bonito refletido nos vidros escuros dos prédios da orla. E lá estou eu com a minha bicicleta clicando o Pão-de-Açúcar.

OUTONO NA PRAIA




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Céu azul, temperatura amena, fica gostoso o sol, a praia vazia, o mar tranquilo. Beleza pura! ney.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

IF YOU LEAVE ME NOW

A música e seus artistas no tempo, o sucesso que dura e vai longe, da adolescência a idade madura, Chicago e Peter Cetera:

http://www.youtube.com/watch?v=grxnc85tkMk&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=UaiIAOQhJYk&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=pOQepRTq3do

Se você me deixar agora, levará embora a maior parte de mim. Oooh não, baby, por favor não vá. E se você me deixar agora, você levará embora o meu próprio coração. Garota, eu só quero que você fique. Um amor como o nosso é amor que é difícil de se encontrar, como poderíamos deixá-lo escapar? Nós chegamos longe demais para deixar isso tudo lá atrás. Como poderíamos acabar tudo desta maneira?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TODO AZUL DO MAR
















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Todo Azul Do Mar
Flávio Venturini
Composição: Flávio Venturini E Ronaldo Bastos
Foi assim, como ver o mar, a primeira vez, que os meus olhos se viram no seu olhar. Não tive a intenção, de me apaixonar, mera distração e já era momento de se gostar. Quando eu dei por mim, nem tentei fugir, do visgo que me prendeu, dentro do seu olhar. Quando eu mergulhei, no azul do mar, sabia que era amor, e vinha pra ficar. Daria prá pintar, todo azul do céu, dava prá encher o universo da vida, que eu quis prá mim. Tudo que eu fiz, foi me confessar, escravo do teu amor, livre para amar. Quando eu mergulhei, fundo nesse olhar, fui dono do mar azul, de todo azul do mar... (na íntegra no vídeo).

PASSEIO PELA LAGOA



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Em mais um dia azul fui dar uma volta na bela Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio, e vi com tristeza o QUERUBIM sem arco e flecha, sem a mão. Uma bela escultura em bronze destruída pelo vandalismo de alguns. Uma homenagem aos indios tupinambás, que aqui viveram antes do descobrimento.
A volta da lagoa tem quase 8km., passando próximo a Ipanema, Leblon, Gávea, Jardim Botânico, a vista da Floresta da Tijuca, Corcovado, Pedra da Gávea, Dois Irmãos, passando por visuais diferentes, praças, clubes náuticos. Ali nos meus bons tempos velejei com meu barco a vela (LASER). Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=M1yIoH5g9NM

terça-feira, 19 de maio de 2009

UM BOM FILME

EU GOSTEI, ACHEI UM ÓTIMO FILME...
NINHO VAZIO.

http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL977745-7086,00.html

Os três filhos, já adultos, partiram para assumir suas próprias vidas. O vazio deixado não é apenas o do quarto deles, é também o da própria relação, que precisa ser revista. Liberada do papel de mãe, que a levou, anos atrás, a abandonar a faculdade, Martha sai na dianteira. Retoma os estudos, encara novas amizades e hábitos, rejuvenesce até fisicamente. Mostra-se pronta para iniciar novos tempos e sacudir a monotonia, vivendo uma nova liberdade. Leonardo parece bem mais travado. Ressente-se do peso da idade, da perda do papel de provedor. Resiste ao entusiasmo e, especialmente, aos novos amigos da mulher. Há um estranhamento e não só em relação a Martha. Leonardo vive um bloqueio criativo. E tem fantasias com outras mulheres, como a bela dentista Violeta (Eugenia Capizzano).

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=8tzdn59Rh34

CENAS DO COTIDIANO NA ORLA




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E na orla a turma anda, pedala, surfa, lê, estuda, aprecia a natureza, nos carros e ônibus passam a caminho do trabalho. Cenas do cotidiano.