sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PEDALANDO E CLICANDO

















Neste feriado do Dia Nacional da Consciência Negra, homenagem aos que tanto sofreram nesses tristes caminhos da desumanidade, fui dar uma longa volta de bicicleta pela cidade, e totografando igrejas, praças, praias cheias, mergulhos dos rochedos, cotidianos. 1- As flores cor de jambo caidas pelo chão do jardim, que explicam bem porque se chama a bela construção Solar do Jambeiro; 2- Este outro sobrado antigo não teve a mesma sorte, ficou ali abandonado ao tempo; 3- A praça Pedro Alvares Cabral, próxima a orla da Ilha da Boa Viagem, homenagem da comunidade luso brasileira; 4- A turma mergulhando da Ilha da Boa Viagem, tendo ao fundo a Baía da Guanabara e a Fortaleza Santa Cruz (onde servi o Exército - artilharia de costa), iniciadas as primeiras construções ainda nos primórdios da nossa história (Séc. XVI); 5- Os namorados passeando pela orla; 6- Mergulhou um deles do rochedo junto à Ilha da Boa Viagem, já tinha se lançado ao ar, não tinha volta, os outros dois megulharam em seguida; 7- A Igreja Anglicana bem em frente a nossa maior praça, o Campo São Bento. Claro que parei na padaria para um lanche, não lembro se uma ou duas vezes (rs). Um bom passeio, num dia azul, 30º, uma leve brisa.





SEM FRONTEIRAS (clique aqui para ler os textos)

Por minhas mãos
João Felinto Neto

Resumo:
O pensamento racional e comedido, criterioso e definitivo, faz da maioria das pessoas meros espectros de homens. Amnésicos, esquecemos nossos sonhos. Explorados, marginalizados, saqueados, esquecidos, seguimos a multidão. Nossos sentidos figadais, anestesiados pela própria cisão com o mundo, não nos faz perceber os detalhes que o tempo transformou. Em sua poesia, João Felinto nos mostra a lucidez de ser louco, e envergar a patética normalidade hipócrita que nos interna no manicômio do mundo moderno. O sentido sinestésico de ler o ambiente, de sentir seus segredos, de inundar os corações com sentimentos sublimes, mas perceber o limite claro dos paradoxos de uma existência que nos sufoca e nos expande, nos liberta e nos clausura, nos eterniza e nos dizima. Retrata-nos a saga do dia, que o tempo dispôs a seu gosto. As mudanças que agrisalham os cabelos e nos nutre a alma de experiências voláteis. Vai do ácido ao aquoso, do nascer ao morrer, sem entrelinhas. Não reveste de púrpuras o vaso de plantas sequiosas. Não verá no relógio a hora do almoço sem sentir o tilintar dos ponteiros, poetizar o tempo sem respostas. Não abrirá os olhos sem perceber réstias de sol irresoluto, lhe alertar as retinas. Não calará segredos de ouvidos magoados - reclamará a dor. Suas tardes opacas, se não forem suas, transluzir-se-ão aos olhos radiantes do poeta louco. E por suas mãos, reescreve a história de um cotidiano, realmente humano. E nos dá um ponto final, " microscópico, impertinente, a incomodar o macrocosmo indiferente das convenções gerais".

POR MINHAS MÃOS
Muitas vezes quando estou criando um poema, a mente pára por alguns instantes, mas as mãos continuam a escrever ou a digitar. E alguns desses versos são calejados e rudes, enquanto outros são extremamente macios e carinhosos. O resultado é um poema composto por minhas mãos.

Clique no TITULO acima ou no endereço que segue para ler os textos: http://www.komedi.com.br/escrita/leitura.asp?Texto_ID=2555