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" A Lua dos Poetas aos Astronautas "
A lua foi sempre território dos poetas e dos namorados. Há um aparente paradoxo em nosso tempo: enquanto cientistas, físicos e astronautas devassam os espaços com seus projéteis e se apropriam da lua, os poetas se voltam para a terra, lançam raízes e procuram o homem. Ainda ontem, pensando nisto, escrevi este poeminha: TEMPOS
Qualquer dia destes os homens vão encontrar Deus... Mas não serão os filósofos, serão os astronautas... Os astronautas, esses seres fantásticos, caminhando pelo espaço sideral, fora das cápsulas, como escafandros do céu, em levitação, serão os primeiros habitantes do romântico satélite. E entre eles, se houver mesmo algum poeta, leremos algum dia o primeiro poema lunático, que a terra há de inspirar... Mas a verdade é que, enquanto isto ainda não acontece, a lua continua a musa em atividade. Os poetas sempre foram tidos como homens que vivem " no mundo da lua ". E quando alguém tem um ar de abstração e de sonho, é um poeta. A lua já foi símbolo de boa, da melhor poesia brasileira de todos os tempos. Desde a poesia de rua, dos trovadores, dos violeiros, dos seresteiros, até a poesia dos livros, dos grandes literatos. Quem não se lembra, por exemplo, daqueles versos que acordaram tantas namoradas, enquanto o violão lá fora , pela madrugada, era dedilhado ao luar?
"Lua, manda a tua luz prateada despertar a minha amada, quero matar meus desejos, sufocá-la com meus beijos. . . "
VEJA o texto na íntegra em: http://www.jgaraujo.com.br/nomundo/a_lua.htm VALE A PENA!