
sábado, 1 de maio de 2010
VELHAS ÁRVORES

VELHAS ÁRVORES (Olavo Bilac)
Olha estas velhas árvores, — mais belas do que as árvores mais moças, mais amigas, tanto mais belas quanto mais antigas, vencedoras da idade e das procelas . . .
O homem, a fera e o inseto à sombra delas, vivem livres de fomes e fadigas; e em seus galhos abrigam-se as cantigas. E alegria das aves tagarelas . . .
Não choremos jamais a mocidade! Envelheçamos rindo! envelheçamos como as árvores fortes envelhecem.
Olha estas velhas árvores, — mais belas do que as árvores mais moças, mais amigas, tanto mais belas quanto mais antigas, vencedoras da idade e das procelas . . .
O homem, a fera e o inseto à sombra delas, vivem livres de fomes e fadigas; e em seus galhos abrigam-se as cantigas. E alegria das aves tagarelas . . .
Não choremos jamais a mocidade! Envelheçamos rindo! envelheçamos como as árvores fortes envelhecem.
Na glória da alegria e da bondade, agasalhando os pássaros nos ramos, dando sombra e consolo aos que padecem!
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