quinta-feira, 23 de abril de 2009

CAMINHOS DO TEMPO





Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney)

Nos trilhos de ferro e dormentes de madeira, nos trens e bondes, nas ruas de pedra e paralelepípedos, nos muros das casas e sobrados, nas árvores, quintais, jardins, lembro de um caminhar que era mais sereno e harmonioso com a natureza, de se vivenciar etapas, viver as ruas e esquinas, amizades, amores.
Mas os dias de hoje também têm seus encantos, ser urbano e moderno tem seus atrativos, comodidades, tecnologias, maior tempo de vida, saltos para o futuro, então vale o seguir em frente e crescer, buscar o equilíbrio, amadurecer, adaptar-se às mudanças, não perder as esperanças e o jeito verdadeiro e digno de ser como um eterno aprendiz.
Contudo, vale entender também que o olhar apressado da contemporaneidade, embora repleto de rápidas informações, não vai nos dar todas as respostas, podendo mesmo criar mais indagações, por não se ter um tempo maior de perceber e sentir.
Acho que nas fotos acima, embora de imagens estáticas, e mesmo sem a presença humana, podemos ver histórias de vidas, amores, sentimentos, alma.
Isso nos permite reconhecer com maior sensibilidade todas essas identidades que podem nos fazer pensar sobre o caminhar da vida, a essência de cada momento, a fragilidade dessa passagem, que ao mesmo tempo que busca crescimento e metas, é por si só a vida e tudo que nos torna humano.
É através das ARTES e da observação científica que podemos entender todos os passos da humanidade, seus períodos, eras, comportamentos, tradições, costumes, e assim nos compreender melhor. Estão na música, poesia, textos, esculturas, arquiteturas... então tem que ter esse toque humano, alma, sensibilidade, não podemos passar batidos, céleres, frios, inflexíveis, e o contemporâneo também será passado.
Tomara que a velocidade e os saltos para o futuro não cheguem a comprometer etapas, que possamos vivenciá-las numa cadência humana, que as construções não sejam tão frias e sem significado, nos deixem espaços, ar, estações, possibilidades de sentir o caminhar, a vida. ney/

OH MINAS GERAIS

Sou carioca, filho de mineiros, descendente de portugueses, irmão paulista e carioca, brasileiro, cidadão do mundo... sempre é bom viver um pouco dessa alma de Minas Gerais.
Gente, espia só!...
Socê num rupiá os pelinho do corpo, me adiscurpa, mas ocê num é minêro não.
Óia procê vê, tá tudo nos cunforme, música e cenário, tar e quar a gente é.
Duvido qui tenha argum minêro que inda num viu o qui ocê vai vê agorinha...
http://www.youtube.com/watch?v=MTOeXCh5ep4