sábado, 17 de outubro de 2009

EU SEI, MAS NÃO DEVIA (clique aqui)

EU SEI, MAS NÃO DEVIA - MARINA COLASANTI
Clique no TÍTULO acima ou no endereço que segue:
http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp

PEDALANDO NO TEMPO (clique aqui)


Clique na imagem para ampliá-la (foto e texto ney).
De carro ou moto, destreza não me faltou, devidamente habilitado andando pelas ruas do Rio e São Paulo, e por tantas estradas, sem nunca bater, sequer frear bruscamente. Mas temos que admitir que o trânsito nas cidades anda uma loucura. Na bicicleta vou com serenidade, ela por si só já exige equilíbrio.
Diz bem o poeta português, Alexandre O!Neill, descedente de irlandeses, nascido em Lisboa:
O CICLISTA
O homem que pedala, que ped'alma
com o passado a tiracolo, ao ar vivaz abre as narinas: tem o por vir na pedaleira

ELOGIO BARROCO DA BICICLETA
Redescubro, contigo, o pedalar eufórico
pelo caminho que a seu tempo se desdobra,
reolhando os beirais - eu que era um teórico
do ar livre - e revendo o passarame à obra.
Avivento, contigo, o coração, já lânguido
das quatro soníferas redondas almofadas
sobre as quais me etangui e bocejei, num trânsito
de corpos em corrida, mas de almas paradas.
Ó ágil e frágil bicicleta andarilha,
ó tubular engonço, ó vaca e andorinha,
ó menina travessa da escola fugida,
ó possuída brincadeira, ó querida filha,
dá-me as asas - trrim! trrim! - pra que eu possa traçar
no quotidiano asfalto um oito exemplar !

VERGONHA MUNDIAL (clique aqui)