sábado, 28 de fevereiro de 2009

BANQUINHO ROMÂNTICO


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Pedalando pela orla fotografei esse banquinho que achei bem romântico, junto ao mar, e estava bem no por do sol. Então lembrei de um texto que acho ter tudo a ver, que encontrei no blog banquinho lá de Portugal, do autor "blue eyes"... "Um banquinho para descansar, pensar, conversar e ver lindos Por de Sol!". JÁ TENHO SAUDADES!
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Um por do sol ao relento... Um brilho ténue a iluminarnos... Os meus braços na tua cintura... Uma aragem que nos arrepia... Dois corações que batem em uníssono... O teu cabelo a dançar pela minha face... O teu cheiro a fazer-me enlouquecer... O teu pescoço nú a pedir-me um beijo... Os meus lábios a percorrerem a tua face... A tua mão no meu cabelo... Um aparente alheamento de tudo o que nos rodeia... Um arfar da tua boca... A minha lingua a passar pela tua orelha... A tua face a rodar... As nossas bocas a procurarem-se... Os nossos lábios a tocarem-se... As nossas linguas a dançarem... O nossos braços a envolverem-nos... As nossas mãos a explorarem os corpos... Um beijo que perdura... e não se esquece... Quatro olhos que não se abrem... por enquanto... Um sentimento que não se explica... Um bem estar que não queremos deixar... Duas bocas que se separam... Quatro ollhos que se abrem... Quatro olhos que se olham... Duas almas que se vêem... Duas almas felizes... Duas pessoas que se amam... E um sol que já não se vê. http://banquinho.blogs.sapo.pt/29727.html

ONDE ESTOU ?



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Onde está o ney (não é Wally) nesta foto. No fundo do lago? Nas folhas da árvore? Dica: Luz do flash.

Que bobagem... rs.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PAISAGENS URBANAS E NATURAIS


















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Na paisagem urbana se integram as arquiteturas antigas, modernas e contemporâneas, com as belezas naturais, flora e fauna, espaço aéreo, terra, água, montanhas, detalhes, portões, terraços, cotidiano. Acabamos nos entendendo com harmonia nessa diversidade, que nos permite vivenciar tempos e costumes diferentes, e preservar as histórias e identidades das cidades. ney.

FLOR BRANCA


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Flor branca de linda textura, perfeitos contornos, tecendo de si pequenas flores amarelas vindas do seu interior; abre-se em pétalas tenras, macias, transparentes, entregues ao sol. Brancura que refresca e deixa ver a alma, perfuma e sensibiliza os sentidos, liberta vida, amor e imaginação. Flor branca, apareça na nossa sacada junto com a luz branca da lua, deixaremos a porta entreaberta, a suave brisa enfunando as cortinas, para entrar o luar e o seu aroma de flor. Eu e minha amada, inspirados, escreveremos um verso de amor exaltando seus encantos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

TANTA BELEZA NUM DIA DE VERÃO





















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Tanta beleza num dia de verão. Como disse William Shakspeare em seu (soneto 17): "Às vezes brilha o Sol em demasia, outras vezes desmaia com frieza; o que é belo declina num só dia, na terna mutação da natureza".
E o ROUPA NOVA na canção de Thomas Roth e Lulu Guedes:
É como um sol de verão, queimando no peito, nasce um novo desejo, em meu coração... É uma nova canção, rolando no vento, sinto a magia do amor, na palma da mão. É verão! Bom sinal! Já é tempo, de abrir o coração, e sonhar...

REGRA TRÊS



(Toquinho e Vinícius de Moraes)

Tantas você fez que ela cansou, porque você, rapaz... Abusou da regra três, onde menos vale mais. Da primeira vez ela chorou, mas resolveu ficar... É que os momentos felizes, tinham deixado raízes no seu penar... Depois perdeu a esperança, porque o perdão também cansa de perdoar. Tem sempre o dia em que a casa cai, pois vai curtir seu deserto, vai... Mas deixa a lâmpada acesa, se algum dia a tristeza quiser entrar, e uma bebida por perto, porque você pode estar certo... Que vai chorar.
http://www.youtube.com/watch?v=_qmOzOjbZ3k

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

QUARTA-FEIRA DE CINZAS








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Uma manhã diferente, a cidade ainda vazia, bem com jeito de quarta-feira de cinzas. Já não se ouviam batucadas, sambas, apenas alguns carros alegóricos sendo levados para as quadras, uma boemia de passo triste caminhado para casa, e o pessoal da limpeza varrendo as ruas e praias. Mas na orla muitos já caminhando ou pedalando. E assim ficou o dia inteiro, comércio fechado, acho que a maioria deixou para voltar no final de semana. Só então vai recomeçar o barulho e a correria da cidade. O carnaval de rua voltou com muita força nas ruas do Rio, cordão do bola preta, banda de Ipanema, ano que vem eu vou para apreciar ou quem sabe sambar.
E nas minhas caminhadas e pedaladas, na orla, na praça, nas ruas, para não perder o costume fui dando minhas clicadas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

UM DIA AZUL


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O sol lançou seus primeiros raios sobre as montanhas e a cidade do Rio de Janeiro, iluminou a Baía da Guanabara, o mar e o céu se fizeram de azul, as sombras dos coqueiros se projetaram até a beira do mar. Uma bela manhã de verão, e na areia ficou a sombra do momento que ergui os braços e cliquei a bela paisagem. VIVA A NATUREZA!

O CARNAVAL DE CADA UM


Pois é, o carnaval de muitos que não podem mesmo sentir as alegrias das ruas, independente de seus ânimos, pois são prisioneiros de muitas circunstâncias, de sua vida, saúde. Mas do seu sofrimento, recolhimento, ainda são capazes de nos encantar a vida com sua bela poesia, inclusive o texto da postagem anterior:

http://www.jgaraujo.com.br/nomundo/o_carnaval_cada_um.htm

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

CARNAVAL


Ela passou na minha vida vazia de boêmio e sentimental, como passa num ano de tristeza o relâmpago de alegria do carnaval... Seus braços me envolveram como serpentinas frágeis, de papel, e se romperam como as serpentinas que se arrebentam quando o vento sopra e se soltam no céu.... Ela passou na minha vida, assim, tal como passa na monotonia de uma existência banal, a furtiva beleza e a loucura de um dia de carnaval !... Nossa história - o romance desse dia sem ódio, sem despeito, sem rancor, sem ciúme, nem podemos lembrar, teve o destino irreal de toda fantasia e a existência de um jato de lança-perfume atravessando no ar... O nome dela, não sei; ela não sabe o meu, - que importa ? - não faz mal... - Não fôssemos nós dois apenas fantasias, não fosse a nossa história apenas carnaval !... (Poema de JG de Araujo Jorge extraídodo livro " AMO ! " 1a edição 1938 )

POESIA DE CARNAVAL

Carnaval, alegria
Poesia sem rima
Versos no gingado
Com ritmo e samba no pé

Entre no bloco
Com ou sem fantasia
E caia na folia
Purpurina, confete e serpentina

Sem tristezas e paixões
Colombinas tem Pierrots e Arlequins
Nos eternos carnavais

Odaliscas brilham na multidão
Ciganas lêem mãos
Descobrem segredos

Bailarinas, melindrosas, havaianas
Dance, brinque, namore
Viva a inspiração
Não deixe acabar na quarta-feira (ney).

sábado, 21 de fevereiro de 2009

PIERROT, COLOMBINA E ARLEQUIM


Óleo sobre tela de Di Cavalcanti 1922

Pierrot, Colombina e Arlequim, três mascarados que constituem um triângulo amoroso durante a festa.
Arlequim era o rival de Pierrot pelo amor de Colombina e se vestia com um traje feito de retalhos triangulares de várias cores e representa o palhaço, farsante ou tão somente o amante. Pierrot, magro, pálido representante dos sonhos, apaixonado pelo amor, tem como musa Colombina, mulher que representa o desejo de todos os homens. Eles se conhecem em ocasiões separadas e Colombina se enamora pelos dois rapazes... No caso do Arlequim se encantando pela sua ousadia e desejo, e no de Pierrot pelo seu sofrimento e amor platônico (reminiscência de Mayra).
Vale a pena ler na íntegra no link que segue - Menotti Del Picchia.
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As Máscaras

O teu beijo é tão doce, Arlequim...O teu sonho é tão manso, Pierrô... Pudesse eu repartir-me, encontrar minha calma dando a Arlequim meu corpo...e a Pierrô, minha alma! Quando tenho Arlequim, quero Pierrô tristonho, pois um dá-me prazer, o outro dá-me o sonho! Nessa duplicidade o amor todo se encerra: Um me fala do céu...outro fala da terra! Eu amo, porque amar é variar e , em verdade, toda razão do amor está na variedade...Penso que morreria o desejo da gente se Arlequim e Pierrô fossem um ser somente. Porque a história do amor só pode se escrever assim: Um sonho de Pierrô, e um beijo de Arlequim! Menotti del Picchia.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

FINAIS DE TARDE - IMAGEM E TEXTO



















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Pois é, de um modo geral (à exceção daqueles que têm outros horários de trabalho), todos sentem o final de tarde como um momento de desacelerar, fazer um balanço do dia, refletir sobre o caminhar, descansar, relaxar... das atividades, rotinas, cotidiano. Nessa hora a própria natureza se manifesta de uma forma mais tranquila, nas águas do mar, na brisa fresca que sopra suave, na luz do sol poente.
Na fotografia podemos registrar o belo momento, de forma que cada um possa apreciá-lo com mais calma, que será entendido e sentido por cada um ao seu jeito, de acordo com suas circunstâncias e realidades.
Mas é notável também, e certamente mais difícil, registrá-lo em palavras, num texto que possa descrevê-lo. E ao seu modo, o autor aqui conseguiu de forma brilhante retratar uma cena do seu cotidiano de final de tarde, que ficou bem interessante e realista, bem conhecido de todos nós, seja pelo lado criança, aluno, pai ou avô (ser humano). Somos todos um pouco VOYEUR (no bom sentido), dessas imagens e realidades.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

MAS É CARNAVAL...



http://www.youtube.com/watch?v=47oVO1CjYIU


Quem é você?Adivinhe, se gosta de mim, hoje os dois mascarados, procuram os seus namorados, perguntando assim: Quem é você, diga logo, que eu quero saber o seu jogo, que eu quero morrer no seu bloco, que eu quero me arder no seu fogo. Eu sou seresteiro, poeta e cantor, o meu tempo inteiro, só zombo do amor, eu tenho um pandeiro, só quero violão, eu nado em dinheiro, não tenho um tostão. Fui porta-estandarte, não sei mais dançar, eu, modéstia à parte, nasci pra sambar, eu sou tão menina, meu tempo passou, eu sou Colombina, eu sou Pierrot. Mas é carnaval, não me diga mais quem é você, amanhã, tudo volta ao normal, deixe a festa acabar, deixe o barco correr, deixe o dia raiar, que hoje eu sou da maneira que você me quer, o que você pedir, eu lhe dou, seja você quem for, seja o que Deus quiser, seja você quem for, seja o que Deus quiser. Noite dos Mascarados - Chico Buarque.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

BÚZIOS











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QUARTA-FEIRA EM BÚZIOS, um dia mais que azul, mar azul, tranquilo porque fui antes do carnaval chegar... faz de conta que desembarquei do transatlântico e escrevi meu nome na areia, a onda do mar não apagou, e agora ficou na fotografia. Ah, e encontrei com ela, já preparada para o carnaval, misteriosa como sempre, nem dá para ver seu rosto (rs). Eu me senti como um pescador que chega com sua canoa do mar, o barco cheio de peixe, e o lindo ATOBÁ veio olhar. Viva a natureza!


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

BOM DIA, DIA !




















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Bom dia, dia! ... Parece dizer a mulher ao dia lá na ponta da pedra, alongando seu corpo e deixando fluir boas energias diante da bela natureza. Ali sempre sopra uma agradável brisa e parecemos flutuar sobre as águas. Um momento de vida que merecia um click. (ney)
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Nem tudo que busco é flor, nem tudo que encontro luz; Nem tudo que amo é céu, nem tudo que crio cor; Nem tudo que crio é busca, mas tudo que busco amor... (autor desconhecido).

TERÇA-FEIRA (manhã tão bonita manhã).






















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Ah, foi mesmo um belo amanhecer, céu e mar azul, a lua, o sol ainda baixo projetando sombras na areia, os passarinhos em festa, os pombos voando, as pessoas caminhando, pedalando... um dia de verão de temperatura amena (25º no marcador eletrônico da orla).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SEGUNDA-FEIRA






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Um dia bem azul que o verão estava devendo, tinha até lua no céu da manhã, uma volta de bicicleta no parque, na orla, e a mania de fotografia.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

INEXORÁVEL TEMPO...
























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Ah, deixa eu apresentar... esse é o neyniterói, por incrível que pareça. Qualquer semelhança com o atual não é mera coincidência, você deve estar precisando usar óculos. O GUMEX foi o pai do atual GEL, que não engordurava o cabelo como a brilhantina, segurava o topete de modo que a gente podia até correr e jogar bola, ele não desmanchava. A propaganda dizia: "Dura Lex Sed Lex, no cabelo só Gumex" - Dura a Lei, que se faça a Lei. Conta a história que foi o Ari Barroso (Aquarela do Brasil), narrando um jogo que disse essa frase, pois o produto não tinha um slogan. Mas em 1953 sua propaganda era estampada nos bondes, e gumex era um sucesso. Por isso se vê nos filmes dos ANOS DOURADOS todo mundo penteado. Se eu soubesse teria passado gumex no corpo todo, ou teria sido uma fotografia (rs). Mas está bom assim, estou vivo.
Essas fotos eram tiradas no colégio, depois o fotógrafo levava em casa dizendo que éramos ótimos alunos, e precisávamos ler mais e mais, e já queria vender uma enciclopédia para os pais. O "levar vantagem" começou cedo, não é de agora, só que perdeu a ética. Mas era tanta cara de pau (será que tem hífen?), que colocavam a gente escrevendo num livro (repare na foto).
Bem, mas o Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) - diz nesse texto a seguir que sempre foi o mesmo:
Nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito. A cor das flores não é a mesma ao sol, de que quando uma nuvem passa, ou quando entra a noite, e as flores são cor da sombra. Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores. Por isso quando pareço não concordar comigo, reparem bem para mim: Se estava virado para a direita, Voltei-me agora para a esquerda, mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés... o mesmo sempre, graças ao céu e à terra, e aos meus olhos e ouvidos atentos, e à minha clara simplicidade de alma... (Alberto Caeiro).

PÔR-DO-SOL (com acento e hífen)




















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Baía da Guanabara vista da estrada Niterói/Manilha.

Um pôr-do-sol teimoso com acento e hífen, numa reforma que aumenta as exceções... ficam a mudar os móveis de lugar e não mudam nada que melhore a educação, não investem; criam cotas que discriminam, porque não querem criar oportunidades para todos. E se a escola educa, a TV aliena e dissemina a violência, nas novelas os bandidos são mocinhos, todos tramam contra todos e morrem no final em cenas com efeitos especiais. Ah, mas ainda existem boas famílias e casas que acolhem ao invés de expulsar um por um, até ficar um "herói" vencedor ($$$). Infelizmente, os verdadeiros lares e famílias não têm audiência na mídia sensacionalista; a essência está bem esquecida, não precisa conteúdo, vale a celebridade.
Então vou deixar o pôr-do-sol do jeito antigo, inclusive com hífen que termina com "n" (rs). Mas vai o sol se pondo no horizonte e criando belas luzes e contornos nas nuvens, reflexos no mar, silhuetas nos barcos; uma gaivota bem distante dá o seu último vôo solitário. Aparecem as primeiras estrelas ainda tímidas. Só falta ser uma noite de lua cheia e tornar tudo ainda mais belo e romântico. O vento chega mais suave numa refrescante brisa do mar, as ondas se acalmam para deixar que o espelho d'água crie belos reflexos. Resiste bravamente a natureza aos nossos estragos. (ney).