foto ney (clique para ampliá-la)
E o frio, não havia. Não era um, eram dois, um dia quem sabe três, quatro, ou cinco com o cachorro.
Eram sorrisos, era poesia, música, fragância. Era acordar num domingo de sol, abrir a janela e ver o mar.
Era sorvete de limão em um dia quente de não se acabar mais. Eram filmes e mais filmes, e um edredon.
Pés em meia, mãos dadas, sorrisos. Era amor, eram amor. Sorriam. Eram saudade, dessas de não caber no peito.
Era festa, quando se viam. Eram dias nublados, que se ensolaravam com apenas um sorriso. Era café quentinho, daquele de paçoca, na beira do rio. Eram fotografias, retratos em preto e branco, e coloridos de alegria. Era vontade, de inexistir, olhando o céu cair, sobre si, e não sentir. Era não se importar, não se enraivecer. Eram verdades ditas ao telefone, e abraços trocados depois. Era o tudo e o nada, o talvez e o também. Era o conforto, o carinho, de saber que se tem alguém, para dividir a vida. Era uma vida inteira, pra dois [e depois três, quatro ou cinco com o cachorro]. Era a vontade, de ser. E foram, não sei por quanto tempo. Amor. Café na porta
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