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Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
Trata-se de um secular SOLAR (1872), de rica história e arquitetura, de nome JAMBEIRO, por causa de uma linda e imensa árvore plantada em seu jardim, um museu aqui de Niterói (patrimônio histórico e artístico nacional).
Mas podemos ver muito mais se relacionarmos ao contexto de nossas vidas. Beleza, arte, sossego, tempo, histórias, músicas, poesias, amores, sofrimentos, pensamentos, sonhos, luzes, sombras, marcas de um tempo sem pressas, que se vivenciava cada momento. E tudo isso parece ainda vivo num vento que vem de muito longe enfunando as cortinas de suas janelas; e nas luzes, sombras e reflexos em seus cômodos, salões, escadas e longos corredores.
E pode acontecer de sentirmos também um vazio, de um tempo que não volta mais, e que hoje urge dando saltos para o futuro, às vezes esquecendo o presente. No lugar da poesia temos manchetes nos jornais, a suave música se confunde com o ruído da cidade, que afugenta os pássaros, mas resistentes insistimos em ver através das janelas e sacadas seus belos jardins, a luz do sol, sentir a brisa, e sob as sombras sentar para uma boa leitura ou uma gostosa prosa.
Naquelas janelas distantes vejo uma criança que já não só enxergava o céu e as nuvens deitado no seu berço, mas já alcançava o parapeito, e via o sol e a chuva, os jardins, e que em momentos de euforia transpunha seus limites num salto, indo brincar na terra e subir em árvores.
Nas janelas mais próximas vejo alguém em plena juventude, olhando as vidas e amores que passavam nas calçadas, vendo as ruas, os horizontes, buscando seus sonhos.
Em cada janela ainda ouço a música da vida, e sinto as emoções e vibrações, os perfumes, saudades, receios de ter deixado alguém a minha espera, ou vice-versa, mas não faltou amor, e não esqueci olhares, abraços e beijos. E que nos perdoem pelas humanas falhas.
Sim, ainda vejo assim, mesmo através das lentes grossas desses meus óculos, mas guardo na memória viva e nessas fotos digitais, para poder viver um pouco mais cada momento e não deixar perder esse encanto. (ney).
Mas podemos ver muito mais se relacionarmos ao contexto de nossas vidas. Beleza, arte, sossego, tempo, histórias, músicas, poesias, amores, sofrimentos, pensamentos, sonhos, luzes, sombras, marcas de um tempo sem pressas, que se vivenciava cada momento. E tudo isso parece ainda vivo num vento que vem de muito longe enfunando as cortinas de suas janelas; e nas luzes, sombras e reflexos em seus cômodos, salões, escadas e longos corredores.
E pode acontecer de sentirmos também um vazio, de um tempo que não volta mais, e que hoje urge dando saltos para o futuro, às vezes esquecendo o presente. No lugar da poesia temos manchetes nos jornais, a suave música se confunde com o ruído da cidade, que afugenta os pássaros, mas resistentes insistimos em ver através das janelas e sacadas seus belos jardins, a luz do sol, sentir a brisa, e sob as sombras sentar para uma boa leitura ou uma gostosa prosa.
Naquelas janelas distantes vejo uma criança que já não só enxergava o céu e as nuvens deitado no seu berço, mas já alcançava o parapeito, e via o sol e a chuva, os jardins, e que em momentos de euforia transpunha seus limites num salto, indo brincar na terra e subir em árvores.
Nas janelas mais próximas vejo alguém em plena juventude, olhando as vidas e amores que passavam nas calçadas, vendo as ruas, os horizontes, buscando seus sonhos.
Em cada janela ainda ouço a música da vida, e sinto as emoções e vibrações, os perfumes, saudades, receios de ter deixado alguém a minha espera, ou vice-versa, mas não faltou amor, e não esqueci olhares, abraços e beijos. E que nos perdoem pelas humanas falhas.
Sim, ainda vejo assim, mesmo através das lentes grossas desses meus óculos, mas guardo na memória viva e nessas fotos digitais, para poder viver um pouco mais cada momento e não deixar perder esse encanto. (ney).