Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
Gigantescas estruturas de ferro, engrenagens, motores, roldanas, cabos de aço, sustentam toneladas embarcando e desembarcando cargas dos navios, pesados containers. Enfileirados na beira do mar, no cais do porto, parecem enormes gafanhotos, ou dinossauros, com suas longas torres avançando sobre a Baía da Guanabara, e que parecem alcançar o céu. Quando vistos de encontro ao pôr-do-sol, formam enormes vultos no dourado poente.
Procurei, mas não encontrei muitos textos poéticos sobre eles, parecem mesmo fadados ao trabalho pesado, numa imagem fria de ferro e aço. Mas não os vi assim, talvez pelo desenho criado em contraste com o lindo cenário de céu azul e muitas nuvens brancas. Então fotografei alguns de dentro do carro em movimento, passando pelo viaduto que acompanha toda a orla do cais do porto.
Mas tanto existe poesia, que estão em andamento muitos projetos de modernização da antiga área, que historicamente consolidou a abertura dos portos às nações amigas. E por ali passam os transatlânticos que trazem tantos turistas ao Rio, e já existe a Cidade do Samba, um museu, criando uma extensão do corredor cultural da cidade.
2 comentários:
é, realmente é dificil fazer poesia com coisas tão pesadas e concretas.... das coisas pesadas, como a morte ou a angustia, damos conta, mas do metal puro e simples, fica mais difícil.... Manoel de Barros, talvez conseguiria?
beijos, querido e boa semana
MM.
Obrigado, Mônica, pela presença e pelo comentário. Mas, sabe, para o trator, também pesado, já fizeram até acompanhamento musical, logo o guindaste será lembrado (veja próxima postagem). beijos, boa semana. ney/
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