quarta-feira, 29 de outubro de 2008
MURMURIO (das folhas ao vento, de um tempo que ficou no pensamento).

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Foto ney hoje no Jardim Botânico-Rio.
E as palmeiras do Jardim Botânico me fazem lembrar as da Rua Paissandu, no Flamengo, onde nasci. E ali passei parte da infância a olhar aquelas palmeiras tão altas, que balançavam com o vento, por onde passava o Getulio Vargas e seus batedores. Morei próximo da Rua Ipiranga, numa vila de casas onde hoje é um predio, e nos fundos tinha uma pequena serraria onde morava a Terezinha, a primeira amiga de infância. E íamos a Praia do Flamengo, Praça Paris, Parque do Guinle, Largo do Machado e a Praça São Salvador, que até hoje não mudou muito. E por lá passava também a realeza, como se vê no endereço abaixo:
CAMINHOS DA VIDA

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Foto ney hoje no Jardim Botânico-Rio.
É possível que estejamos deixando a verdadeira felicidade para depois, como quem guarda o melhor para o fim, sem pensar que esse fim pode vir antes do que se espera ou que o cansaço da própria vida cause desânimo. Assim, os sonhos continuam sonhos, quimeras, felicidades impossíveis, intocáveis. E o hoje passa que nem percebemos. Dizemos que a semana correu, o mês correu, o ano correu. E nós? Permanecemos nós, carregando muitos dos nossos sonhos feito balões suspensos por uma linha, pensando que amanhã ou depois os traremos para mais perto, que poderemos tocá-los e senti-los. E nem pensamos que uma hora ou outra nossas mãos se abrem e o vento carrega a vida que não vivemos. A estrada da vida, mesmo se na nossa frente, continua uma incógnita. E se nosso sonho é uma flor, que a colhamos! Se é uma viagem, que a façamos com o maior prazer! Se é estar com alguém, que estendamos então nossas mãos e apressemos nossos passos! Não sabemos o que virá depois da próxima curva. Mas o que sabemos é que antes dela, cada um deve procurar fazer-se feliz. Depois, virá o que virá...(Letícia Thompson)
BAÚ DO TEMPO

Sinto saudades dos meus pais, dos parentes e amigos que se foram, dos bailes, ruas, esquinas, turmas, brincadeiras, passeios, viagens, sonhos e fantasias.
Recordar é viver, sentir saudades, refletir... e um jeito de perceber, conscientizar, constatar para melhorar e crescer. E se deixar encantar pela vida. ney.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
VOAR

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Sonhar que estás voando é o símbolo da liberdade, este sonho oferece bons presságios. São comuns a muitas pessoas, pelo geral, simbolizam nossa inspiração e o desejo de transcender dos comum.
Instintivamente você conhece os objetivos em sua vida e sabe como realizá-los. Seja o amor, um lugar na vida, a fama ou a fortuna, voará por em cima dos obstáculos terrestres e encontrará a felicidade. Sonhos de vôo repetitivos indicam uma grande fortuna.
Todas as tradições explicam este tipo de sonhos da mesma forma. Se voa com a forma humana, encontrará a felicidade e o sucesso de forma natural. Se é um pássaro em seu sonho, terá muita sorte na vida.
Segundo algumas interpretações, este sonho também representa a vida sexual, a ereção ou o orgasmo. Especialmente *Freud e seus colegas assinalavam nesta direção. (Dicionário dos sonhos).
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Desde muito cedo que quero voar.
Sempre quis voar.
E as asas que não me cresciam.
Voar para bem longe
Conhecer todos os lugares do Mundo.
Conhecer todas as pessoas do Mundo.
O sonho de voar é antigo.
Tão antigo como a civilização.
Mas as asas que não cresceram.
As asas que nos foram dadas
são a nossa imaginação
e essa leva-nos tão longe
mais longe ainda
que as asas que não cresceram.
A imaginação não se cansa
não precisa de pousar
A imaginação não se perde
A capacidade de imaginar é que nos vai deixando.
Imaginem......
Imaginem que ainda conseguem imaginar
Como quando eram crianças
E nada parecia impossivel
Imaginem......
Imaginem que não perderam a capacidade de sonhar
Como quando eram adolescentes
E nada parecia impossivel.
Imaginem............
Imaginem que são capazes de voar
E quando olharem para trás
Lá estarão as vossas asas
Imponentes, Nobres
e que vos levarão onde desejarem ir.
Desconheço o autor - do AMARTE (space.lives).
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Do livro Fernão Capelo Gaivota:
"Fernão Gaivota, disse o Mais Velho - é chamado ao centro por vergonha aos olhos das gaivotas suas semelhantes! -...pela sua irresponsabilidade - entoava a voz solene - por violar a dignidade e a tradição da família das gaivotas...
Irresponsabilidade? Meus irmãos! Quem é mais responsável do que uma gaivota que descobre e desenvolve um significado, um propósito mais elevado na vida? Se todos nós formos alienados seguindo os Mais Velhos, sob uma capa de 'conhecimento acadêmico' limitadíssimo e fragmentado pela própria limitação da mente o mundo desconheceria a intuição e a emotividade. Dêem-me uma oportunidade, deixem-me mostrar-lhes o que descobri. Essa atitude cética de ver a vida não consegue dar uma perspectiva mais clara do mundo humano e não consegue porque usam sua rotina prática para distrair-se, para restringir a vida apenas às suas condições práticas. E fazem isso para evitar a lembrança de como se sentem inseguras em relação ao motivo de estarmos vivos e o que está por trás da vida biológica neste planeta. Por que estamos aqui na verdade?"
Fernão Capelo Gaivota era diferente da maioria das gaivotas de seu bando, que só pensava em lutar por comida, junto aos barcos de pesca. Ele amava voar. Passava dias inteiros sozinho no mar, treinando vôos rasantes em alta velocidade, para aflição de seus pais e desaprovação de todos. Em vão tentou fazer-lhes a vontade e agir como os outros. Seu único interesse era aprender mais e mais sobre a arte de voar.
Vezes sem conta vezes se desequilibrou, caindo violentamente na água.
Depois de uma queda que quase lhe custou a vida, ia desistir, mas, repentinamente, descobriu um modo de controlar sua velocidade. Levantou vôo, e sem pensar em morte ou fracasso, conseguiu atingir a marca estonteante de trezentos e vinte quilômetros por hora, inimaginável para qualquer outra gaivota viva. Sua alegria foi enorme. Radiante, pensou: “As gaivotas podem ser livres, podem procurar seus peixes no mar, em vez de ficarem ao redor dos barcos de pesca, guerreando por migalhas.”
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
FUTUROS AMANTES - Chico Buarque

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"... amor não tem pressa
ele pode esperar em silêncio
no fundo de um armário
na posta restante
milênios, milênios no ar..."
http://www.youtube.com/watch?v=59P64-TtOKY